O Real Madrid anunciou a contratação do francês Raphaël Varane, jovem jogador que se destacou na equipe do Lens da França.
Com apenas 18 anos, Varane chamou a atenção de Zinedine Zidane – quem aconselhou José Mourinho e comissão técnica a focar na jovem promessa.
Estilo.
Pode atuar tanto como central como meio de campo, apesar de que o seu forte é defender, devido ao seu físico (forte) e sua altura (1m91cm). Se destaca no jogo aéreo e sabe sair jogando com os pés em espaços largos (uma qualidade importante em defensores altos).
Foi promovido ao time principal em novembro de 2010 e surpreendeu a todos por sua maturidade em campo, apesar de seus 18 anos.
Seu maior defeito (por enquanto) é jogar em espaços extremamente curtos. Apesar disso, ataca (quando precisa) com inteligência, evitando ações que lhe podem complicar e buscando toques rápidos, principalmente com toques em profundidade.
Negociação.
Com o rebaixamento do Lens e a difícil situação do clube, não foi difícil tirar Varane da França. A negociação entre Lens e Real Madrid foi tranqüila. 10 milhões de euros pela transação, em um contrato válido pelas próximas 6 temporadas.
Assim, Varane se torna a quarta contratação da temporada 2011/2012, se juntando aos recém chegados Sahin, Altintop e Callejón.
Com um estilo elegante, a Adidas lança os novos uniformes do Real Madrid para a temporada 2011/2012 destacando o dourado tanto nas listras como na fonte dos nomes/números, além do próprio logo da empresa esportiva; confira as fotos:
Já no uniforme de goleiro (como se pode ver nas fotos de Iker Casillas),
o amarelo ganha destaque, tendo uma faixa preta horizontal no peito.
O uniforme reserva (Away) do Real Madrid na UEFA Champions League é vermelho.
Após vencer os Estados Unidos por 4 a 0 em território americano com um futebol bonito e bem jogado, a Espanha viajou até a Venezuela para enfrentar a seleção venezuelana no Estádio Olímpico General José Antonio Anzoátegui.
Com algumas modificações em relação ao amistoso anterior, Vicente del Bosque escalou o time inicial assim: Valdés; Iraola, Raúl Albiol, Marchena, Arbeloa; Sergio Busquets, Xabi Alonso, Iniesta; Pedro, David Villa e Fernando Llorente.
A seleção da casa começou forte, tentando uma finalização de fora da área logo no primeiro minuto e apertando a marcação com várias faltas.
A Espanha, por sua vez, não demorou a tomar conta da posse de bola e jogou da forma como gosta. Aos 4min, então, os espanhóis tiveram uma falta (bem longe da área). Villa não se importou com a distância e arriscou o chute: Gol.
Com o placar aberto, o confronto ficou nervoso com entradas mais duras por parte dos venezuelanos. Por outro lado, o time da casa saiu para o jogo, buscando sempre o ataque, embora raramente passasse da defesa espanhola.
Aos 19min, após uma triangulação com participação de Villa e Llorente, Pedro recebeu dentro da área e chutou para o gol (contando com um desvio): 2 a 0.
Com a vantagem, o ritmo da partida caiu e pouco se viu bons lances de ataque, mas em compensação houve uma boa disputa no meio de campo. E assim caminhou até o final do primeiro tempo, quando os visitantes tiveram outra chance de falta (novamente bem longe da área). Desta vez, o encarregado da cobrança foi Xabi Alonso, que marcou um bonito gol, assim como Villa havia feito no início do jogo.
Na segunda etapa, Silva, Cazorla e Manu (estreando na seleção) entraram no jogo (saíram Iniesta, Villa e Xabi). Porém, a ‘fúria’ continuou “administrando” o jogo e permitiu que a Venezuela chegasse mais vezes à área de Valdés.
Aos 62min, Torres e Capdevila vieram a campo (saíram Llorente e Arbeloa). O atacante do Chelsea teve uma grande oportunidade aos 73min, quando recebeu passe dentro da área. Com o gol quase certo, pegou embaixo da bola e isolou.
No minuto seguinte, Valdés fez sua primeira grande defesa na partida, espalmando um chute de fora da área da equipe venezuelana. Com uma torcida mais animada, a Venezuela tentou ao máximo marcar um gol de honra, sem sucesso.
Antes do apito final, Casillas teve os seus minutos em campo e viu os espanhóis tocarem a bola para garantirem a vitória por 3 a 0 fora de casa.
Um domingo inesquecível para os amantes do futebol. Para os madridistas, uma oportunidade única de poder rever grandes nomes da história do Real Madrid jogando juntos, como os imortais Zidane, Figo, Redondo e Morientes – entre muitos outros.
A partida amistosa e comemorativa fez parte da segunda edição do projeto ‘Corazón Classic Match’, da Fundação Real Madrid. E para receber os veteranos, o palco não poderia ser outro: Estádio Santiago Bernabéu, praticamente lotado.
O time merengue entrou com uma escalação dos sonhos: Buyo; Chendo, Karanka, Helguera; Redondo, De la Red, Amavisca, Figo, Zidane; Butragueño e Santillana.
Nos primeiros minutos, Figo e Amavisca se destacaram nas pontas do campo, enquanto o Bayern que tentava a todo custo ligar os contra-ataques com seus três atacantes.
Aos 11min, o árbitro marcou pênalti após um defensor do time adversário colocar a mão na bola dentro da área. O escolhido para cobrar foi De la Red (que se aposentou precocemente por problemas cardíacos). Cobrou e abriu o placar.
Após o gol, o que se viu foi o bom manejo de jogo de Zidane, que continua encantando os fãs, além da famosa e marcante elegância de Redondo. Uma dupla extremamente talentosa jogando juntos para a alegria dos madridistas.
Aos 16min, Zizou serviu Butragueño e o antigo camisa 7 marcou o segundo, tirando dos zagueiros e chutando na saída do goleiro.
Aos 22min, De la Red descolou um pênalti para os madridistas. O jogador se jogou, mas o árbitro acreditou e apitou. No entanto, o goleiro Junghans defendeu a cobrança de Santillana (por não ter sido pênalti de verdade, a defesa foi justa).
Aos 29min, Morientes entrou em campo recebendo todo o carinho da torcida. Aos 36min, teve sua primeira chance de cabeça, mas a bola subiu.
Aos 40min, Fernando Redondo aproveitou sobra dentro da grande área e chutou firme, marcando o terceiro dos blancos.
Um minuto antes do fim, Paulo Sergio descontou para os visitantes com um chute cruzado, onde Buyo nada pôde fazer.
No segundo tempo, o jogo começou de forma cômica: no primeiro lance de ataque, o goleiro do Bayern tentou chutar para longe, mas a bola pegou em cheio em Alfonso e entrou no gol. O camisa 11 saiu sorrindo e comemorando.
Aos 54min, o Bayern deu o troco: Kovac ganhou dos zagueiros e diminuiu o marcador com um bom chute de fora da área.
Com 4 a 2 no placar, o Real Madrid dominou a partida nos minutos seguintes, tendo Figo e Zidane como os mais acionados da equipe blanca. Então, aos 59min, após criação dos dois craques, Alfonso cruzou, a bola bateu em Kovac (contra) e entrou.
Dois minutos depois, o Bayern voltou a reagir. Desta vez, com o gol mais bonito do amistoso: Paulo Sergio recebeu cruzamento na área e marcou um golaço de bicicleta.
Após este gol de placa, houve inúmeras substituições no time merengue. A alteração que mais mexeu com o público foi quando Zidane deixou o campo, aos 67min, sendo aplaudido de pé por boa parte dos torcedores presentes.
Fernando Sanz, em seu primeiro toque na bola, marcou dentro da pequena área após um cruzamento de escanteio. Foi o sexto dos merengues.
A partir dos 70min, o confronto ficou bem disputado e mais veloz (por conta das substituições). O Bayern, diante disso, conseguiu ter uma maior posse de bola e chegou mais vezes à área merengue. Aos 78min, uma chance de ouro de falta na linha da grande área. O gol só foi evitado porque o “novo” goleiro Contreras fez uma defesa incrível.
Mas a vitória era blanca. E aos 82min, Fernando Sanz marcou o seu segundo na partida, o sétimo do Real Madrid.
Para fechar o amistoso com chave de ouro, Suker marcou de pênalti (com cavadinha) o oitavo e último do Real Madrid. Final: 8 a 3.
Madridistas convocados para este encontro: Karanka, Rubén de la Red, Alfonso Pérez, Fernando Sanz, Amavisca, Butragueño, Buyo, Chendo, Contreras, Dani García Lara, Figo, Iván Helguera, Iván Pérez, Karembéu, Julio Llorente, Mijatovic, El Moro, Ramis, Fernando Redondo, Santillana, Suker e Zidane.
Em partida amistosa em Boston, nos Estados Unidos, a seleção espanhola entrou em campo pela primeira vez desde os desentendimentos dos jogadores do Real Madrid e Barcelona nos clássicos do final da temporada.
O confronto foi especial para os espanhóis, visto que foi a primeira vez que enfrentaram a seleção norte-americana desde a eliminação para os mesmos nas semifinais da Copa das Confederações em 2009 (relembre aquela partida aqui).
Vicente del Bosque escalou o time inicial assim: Reina; Sergio Ramos, Piqué, Raúl Albiol, Arbeloa; Cazorla, Busquets, Xabi Alonso; Silva, Negredo e Villa.
Mesmo sem Xavi e Iniesta, os espanhóis conseguiram manter o toque de bola com velocidade e buscaram a posse no meio de campo.
Logo aos 6min, Ramos arriscou de fora da área e deu o primeiro aviso. Aos 9min, a arbitragem anulou de forma equivocada um gol de Silva, após passe de Arbeloa. Uma mostra clara da superioridade da Espanha mesmo na casa do adversário.
Aos 12min, o ex-madridista Negredo recebeu na entrada da área e tocou por cobertura. A bola bateu no travessão. Por pouco não marcou um golaço.
Nos minutos seguintes, a Espanha tocou bola com categoria desde a área de Reina até o campo ofensivo e tirou suspiros da torcida. O último toque na bola veio de Villa, com um belo chute de fora da área (para fora).
Villa, aliás, teve uma ótima participação na partida junto com Silva (o melhor jogador no primeiro tempo). Uma parceria que deu resultado.
Aos 30min, após jogada coletiva que passou pelos pés de Xabi Alonso, Silva serviu Cazorla dentro da área e o camisa 20 chutou firme, marcando um bonito gol.
Um minuto e meio depois, Negredo recebeu lançamento primoroso de Xabi Alonso, ganhou dos defensores em linha, invadiu a área e marcou o seu.
A partir dos 35min, os EUA melhoraram a marcação, mas os espanhóis estavam tranqüilos, tendo o domínio da partida. Aos 40min, Cazorla aproveitou sobra de bola dentro da área e marcou o seu segundo gol, o terceiro da Espanha.
No segundo tempo, Iniesta, Torres e Soriano entraram no jogo. O esquema tático espanhol continuou o mesmo. Porém, com a vantagem no placar, não houve pressa nas investidas das jogadas.
O time norte-americano tentou reagir e chegou à área de Reina duas vezes nos primeiros 15min. A defesa espanhola, atenta, neutralizou bem.
Aos 63min, Xabi Alonso lançou Torres em profundidade e o atacante quase marcou o seu, mas demorou a finalizar e desperdiçou a chance.
No minuto seguinte, Del Bosque colocou Capdevila e Valero em campo (este último estreando na seleção).
Perto dos 70min, o ritmo do jogo caiu. Com o resultado garantido e com poucas jogadas perigosas dos EUA, não havia muito que fazer.
Mas havia um jogador em especial que precisava desencantar na seleção: Fernando Torres. O atacante recebeu bom passe de Valero, invadiu a área e chutou de bico na saída do goleiro, marcando o seu 27° tento com a camisa espanhola. A bola ainda bateu na trave antes de entrar.
Após o gol, Casillas entrou no lugar de Reina para cumprir a sua partida de número 120 com a ‘fúria’. A torcida fez festa com sua entrada.
Antes do fim da partida, Iniesta ainda alegrou a torcida com uma ótima jogada individual, mostrando todo o seu talento para os fãs.
Foi apresentado nesta sexta-feira, na sala de imprensa do Santiago Bernabéu, o livro do maestro Zinedine Zidane, intitulado "Zidane: la elegancia del héroe sencillo" (ou em português: "Zidane: a elegância do herói simples").
Escrito pelo jornalista Enrique Ortego – a pedido do Real Madrid – o livro faz parte da série de livros que o clube traz para aproximar os fãs dos ídolos. Desta forma, ‘Zizou’ se junta a Di Stéfano, Raúl e Cristiano Ronaldo na privilegiada lista.
O ex-jogador de 38 anos, que continua mostrando suas habilidades futebolísticas em campo com partidas beneficentes pelo mundo, se emocionou em sua apresentação e agradeceu o carinho recebido pelos madridistas e jornalistas presentes:
“É o sonho de muitos jogadores e eu tive a sorte de jogar cinco anos no que, para mim, é o melhor clube do mundo. E isso é muito. Agora estou colaborando com o clube, e espero seguir aqui por muitos anos.”