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8° vitória consecutiva do Real Madrid Castilla.

O time das bases do Real Madrid segue com uma ótima campanha desde que o treinador Toril assumiu o comando da equipe. Neste fim de semana, os jovens jogadores venceram a equipe do Cacereño por 2 a 0 no estádio Alfredo Di Stéfano.

 Os jovens comemorando um dos gols.

A partida foi válida pela 27° rodada do Grupo I da Segunda Divisão B e contou com alguns madridistas que assistiram ao jogo no palco de honra, como Sergio Ramos e Aitor Karanka, além do próprio Di Stéfano.

Dentro de campo, o destaque ficou outra vez com Sarabia e Joselu, além, claro, dos autores dos gols: Casado e Denis. Este último entrou em campo aos 80min e fechou o marcador em um de seus primeiros toques na bola.

Morata, que marcou um hat-trick recentemente, teve algumas chances de gol, incluindo um remate de cabeça de cobertura nos primeiros minutos, mas o goleiro adversário estava bem posicionado e não permitiu que o atacante marcasse no jogo.

O time merengue segue na 3° posição na tabela, atrás de Lugo e Las Palmas, mas com uma grande ascensão desde a chegada de Toril; confira os gols:


Escalação: Jesús; Carvajal, Nacho, Juanan, Casado; Rico, Á. Fernández (Martínez, 75min); Juanfran, Sarabia (Denis, 80min), Juan Carlos (Joselu, 72min) e Morata.

Deportivo 0-0 Real Madrid.

Em partida válida pela 25° rodada da La Liga, o Real Madrid visitou o Deportivo La Coruña no Riazor um ano após quebrar o tabu de 18 anos sem vitória no estádio. Naquele jogo, o destaque foi Guti, com uma assistência genial para Benzema (1-3).

Em compensação, na atual temporada, o Real Madrid vem de vitória por 6 a 1 contra o Deportivo em casa no 1° turno. Mas esta queda do time adversário não ajudou o time de Mourinho, que dominou o jogo, mas não conseguiu definir.

O Real Madrid dominou, mas não definiu.

Mourinho escalou o time inicial assim: Casillas; Ramos, Pepe, Carvalho, Marcelo; Xabi Alonso, Lass; Özil, Kaká, Cristiano Ronaldo e Benzema.

Sem Khedira (lesionado), mas com o retorno de Casillas (cumpriu suspensão), o Real Madrid entrou em campo com Benzema, destaque no empate contra o Lyon pela Champions. Além do francês, ‘Mou’ deu chance para Kaká, que estava a dois jogos na reserva.

Bem movimentado e disputado, ambas as equipes criaram boas chances de gol nos primeiros minutos. Aos 12min, os madridistas chegaram com perigo após boa triangulação entre Cristiano, Kaká e Benzema, mas o brasileiro chutou para fora.

Com o apoio da torcida, o Deportivo explorou contra-ataques pelas pontas, enquanto o time merengue foi dominando o meio de campo com o passar dos minutos. Cristiano foi o mais perseguido pela torcida presente, recebendo muitas vaias e xingamentos. O português, no entanto, respondeu com futebol, marcando um gol em impedimento aos 28min (bem anulado) e quase marcando de cabeça no minuto seguinte.

A partir dos 30min, o time da casa cresceu e fez os madridistas se perderem no meio, apesar da boa posse de bola. Özil respondeu aos 38min com um belo chute de fora da área: a bola passou rente a trave. Mas no primeiro tempo ficou só nisso.

No segundo tempo, Cristiano só precisou de 20 segundos para arriscar de fora da área e obrigar o goleiro da casa espalmar para escanteio. O Real Madrid voltou a campo bem mais ligado do que na primeira etapa e foi para cima, mas levou vários sustos em contra-ataques do La Coruña.

Aos 60min, ‘Mou’ agiu e deixou o time mais ofensivo, colocando Adebayor e Di María nos lugares de Lass e Kaká. E com o argentino em campo, o time merengue melhorou muito, principalmente pelo lado esquerdo.

A dificuldade dos blancos foi encontrar o caminho do gol. Faltava pontaria nos remates finais. A partir dos 70min, o Real Madrid se manteve no campo ofensivo até o fim da partida. Era apenas uma questão de tempo para definir.

Faltando 15min para o fim, ‘Mou’ gastou a última substituição e colocou Granero no lugar de Marcelo e viu o time com três chances incríveis perdidas: Adebayor chutou de primeira dentro da área e a bola pegou na trave, no goleiro e saiu; Cristiano arriscou de fora da área e a bola explodiu na trave; Di María pegou rebote e chutou no canto, mas o goleiro salvou.

Foram as últimas chances de um time que dominou e que esteve perto de conquistar os três pontos, mas o tempo acabou antes da definição.

Vídeo com os melhores momentos da partida.

O Real Madrid deixa escapar dois pontos importantes fora de casa e segue torcendo por um tropeço do Barcelona para continuar na luta pela liderança da La Liga.

Outra vez Raúl.

Após se tornar o Rei da Europa com um gol histórico na Champions, Raúl marcou o gol de empate do Schalke 04 diante do Nüremberg na Bundesliga neste sábado.
(1-1) Raúl.
Além do gol, que deu um ponto ao time de Gelsenkirchen, o eterno madridista quase marcou outro de cabeça, se não fosse pela ótima defesa do goleiro adversário. Além disto, foi o melhor jogador da partida, seguido pelos espanhóis Jurado e Escudero.

Com este tento, Raúl chega a 14 gols na temporada (11 na Bundesliga e 3 na Champions), números maiores do que muitos atacantes no mundo; assista:

Quiz - Real Madrid - Faça o teste!

Teste os seus conhecimentos sobre o Real Madrid no Quiz do Blog do Madridista; assinale a alternativa correta de cada pergunta e clique em ‘Hala Madrid’:

Lyon 1-1 Real Madrid.

Em partida válida pelas oitavas de final da UEFA Champions League (jogo de ida), o Real Madrid visitou o Olympique Lyonnais no Stade Gerland para a primeira parte da revanche do time merengue diante dos franceses (temporada passada: 1-0 e 1-1).

Benzema abriu o placar da partida em sua primeira participação.

Mourinho escalou o time inicial assim: Casillas; Ramos, Carvalho, Pepe, Arbeloa; Xabi, Khedira, Di María, Özil, Cristiano Ronaldo e Adebayor.

Com o time titular à disposição, Mourinho voltou a utilizar o ‘trio de ouro’ Cristiano, Di María e Özil, com Adebayor na frente como referência. O momento importante, no entanto, ficou com Benzema (no segundo tempo), que voltou a jogar em sua antiga casa diante de uma torcida ao qual não lhe esqueceu e marcou um gol importante.

Com forte marcação na saída de bola do Real Madrid, o Lyon se mostrou um adversário perigoso nos contra-ataques rápidos, principalmente pelo lado de Ramos para forçar uma expulsão do lateral, que jogou com cartão amarelo desde os 9min.

Apesar de um time ofensivo, o Real Madrid teve dificuldades para atacar, pois Di María precisou jogar recuado para apoiar a marcação e Özil ficou apagado no meio de campo. Em alguns momentos, o argentino defendeu na mesma linha dos zagueiros.

A partir dos 25min, os madridistas avançaram a marcação e passaram a tocar bola no setor ofensivo, mas sem chegar à área adversária devido ao ‘muro’ francês.

As alternativas foram os chutes de fora da área. E o primeiro chute com perigo veio de longe, com uma falta de Cristiano Ronaldo aos 30min, onde Lloris precisou espalmar. No entanto, foi a única boa chance dos merengues no primeiro tempo.

No segundo tempo, o Real Madrid voltou mais forte e encontrou a trave duas vezes em menos de dois minutos: Cristiano de falta aos 48min; Ramos de cabeça aos 49min.

Mas o momento mais importante veio aos 65min: Benzema entrou aplaudido pela torcida francesa no lugar de Adebayor e no primeiro toque na bola, ganhou do adversário, correu para dentro da área, recebeu passe em jogada com Özil e Cristiano e chutou rasteiro, abrindo o placar da partida. O francês não comemorou em respeito ao Lyon.

Após o gol, ‘Mou’ agiu rápido e colocou Lass no lugar de Khedira. Aos 75min, gastou a terceira substituição e colocou Marcelo no lugar de Özil, que correu bastante no segundo tempo e cresceu na partida junto com os outros madridistas.

Aos 83min, porém, o Lyon encontrou o caminho do gol e ficou melhor na partida. Gomis aproveitou sobra dentro da área e chutou no canto. A pressão dos franceses durou até o final do jogo.

Momento especial para Benzema.

O Real Madrid marca um gol importante fora de casa e tenta afastar o fantasma das oitavas. Um empate sem gols no Bernabéu vale a classificação às quartas.

Outro número: Adebayor jogou hoje com a camisa ‘28’ e não com a ‘6’ pois a UEFA não permite troca no número das camisas com a competição em andamento. Como Diarra (que já deixou o Real Madrid) jogou a fase de grupos com a ‘6’, o togolês precisou escolher outro número.

Real Madrid 2-0 Levante.

Em partida válida pela 24° rodada da La Liga, o Real Madrid recebeu o Levante no Santiago Bernabéu. Com Casillas suspenso (foi expulso contra o Espanyol), Adán voltou a substituí-lo e jogou como titular em casa pela primeira vez na carreira.

Outra novidade foi o retorno de Di María, que foi ‘sacrificado’ contra o Espanyol pela expulsão de Iker e teve de deixar o campo no segundo minuto de jogo. Por outro lado, ‘Mou’ poupou Pepe, Xabi Alonso e Özil (já pensando na UCL).

Benzema e Carvalho decidiram no primeiro tempo; Di María foi destaque.

Mourinho escalou o time inicial assim: Adán; Ramos, Carvalho, Albiol, Marcelo, Lass, Khedira, Di María, Kaká, Cristiano Ronaldo e Benzema.

Debaixo de chuva, o Real Madrid partiu para cima e abriu o placar logo aos 6min, após uma grande jogada individual de Di María, que passou por três defensores com extrema categoria e serviu Benzema dentro da pequena área. O francês só precisou empurrar para o gol.

Comandando o jogo, os madridistas chegaram várias vezes com perigo no primeiro tempo e tiveram a chance de aumentar o marcador duas vezes com Cristiano Ronaldo (em jogadas criadas por Di María) e uma com o argentino, em uma boa finalização de fora da área. Benzema e Ramos também tentaram o segundo gol.

O setor defensivo pouco precisou trabalhar, tamanha a vantagem do Real Madrid em campo. No entanto, o time merengue segurou a vantagem e jogou de forma tranqüila, sem forçar. Exatamente como Mourinho planejou para esta rodada.

Aos 40min, Di María caiu pela esquerda e sofreu falta. Cristiano cobrou forte em direção ao gol e Carvalho desviou dentro da pequena área, aumentando o marcador.

No segundo tempo, o Real Madrid acelerou um pouco mais e tocou bem a bola, procurando os espaços. Di María voltou a se destacar com passes e dribles e ‘roubou’ a cena. Só não terminou a partida com assistências em sua conta porque Cristiano não teve sorte nas finalizações e Munúa (goleiro do Levante) fez boas defesas.

Deixando passar o tempo, o Real Madrid dominou sem correr riscos. Com os três pontos garantidos, ‘Mou’ tirou Di María (melhor em campo) e Kaká e colocou Adebayor e Özil. O craque alemão entrou dando um belo passe para Cristiano, mas não era dia do português marcar. ‘CR7’ guardou os gols para a Champions.

Aos 85min, Gago veio a campo no lugar de Benzema para fechar o jogo, mas quem o fez foi Özil após uma bela arrancada passando por vários defensores em um lance que resultou em gol irregular de Adebayor (anulado corretamente).

(1-0) Benzema.

(2-0) Carvalho.

O Real Madrid se prepara agora para as oitavas de final da Champions no meio de semana. Os madridistas terão o Lyon da França pela frente; a revanche.

DVD - Real Madrid, o melhor clube do mundo.

O Real Madrid anunciou na última quinta-feira na sala de imprensa do Santiago Bernabéu o DVD “Real Madrid, el mejor club del mundo”, um produto 'obrigatório' para todos os madridistas, que terão a oportunidade de conferir 6 horas de conteúdo exclusivo do maior clube de todos os tempos.

Foto de divulgação.

O ato contou com as ilustres participações do capitão Iker Casillas e do presidente de honra Alfredo Di Stéfano, além do direto-geral Jorge Valdano e dos veteranos Zoco e Santamaría; confira as declarações mais destacadas da cerimônia de lançamento:

Casillas: “É importante que os que chegam ao Real Madrid saibam onde estão e o que significa vestir esta camisa. Eu gostaria de ter tido a chance de agradecer ao Santiago Bernabéu pelo que fez ao clube. E aproveito aqui para agradecer a Di Stéfano e a todos os veteranos pelo grande legado que deixaram. São exemplos para todo o madridismo”.

Di Stéfano: “Tudo o que eu consegui foi graças aos meus companheiros. A grande história do Real Madrid e seus valores só foi possível porque nós éramos uma grande família”.

Valdano: “Nestas 6 horas (do DVD) estão condensadas a história de todos os valores do Real Madrid; provocará emoção a todos os que amam este clube”.

No ato, ainda foi prometido conteúdo inédito dentro dos discos. Di Stéfano assegurou que pôde desfrutar de imagens que nunca havia visto até então.

Gols e jogadas incríveis de jogadores históricos como Di Stéfano, Puskas, Gento, Zidane, Raúl – entre muitos outros – além de títulos e inúmeras conquistas do clube e defesas milagrosas de goleiros como Zamora e o próprio Casillas. Não há como perder.

O DVD está disponível na loja online do Real Madrid.

F50 Adizero: A nova chuteira de Adebayor.

O atacante Emmanuel Adebayor apresentou suas novas chuteiras da Adidas no Santiago Bernabéu na última quarta-feira e respondeu perguntas dos jornalistas presentes no estádio. Destaque para declarações sobre Real Madrid e Raúl.

  • “Meu favorito para ganhar a Champions é o Real Madrid”.
  • “Estou muito feliz no Real Madrid, é um clube fantástico”.
  • “Vim para ajudar a equipe em tudo o que eu puder”.
Estas foram algumas de suas palavras, mostrando que sua adaptação no clube foi bem rápida. Entre outros assuntos, comentou que conversa em francês com Benzema e Lass e em inglês com Casillas e Ramos. Mas o destaque ficou para a última parte:

“Raúl é um símbolo do futebol. Quando eu jogava no Mônaco, pedi ao Morientes uma camisa do Raúl. É um símbolo da história do Real Madrid que eu não posso me comparar, mas me encantaria chegar a ser como ele”, elogiou o jogador togolês.

Confira a foto da chuteira em tamanho maior clicando aqui.

A evolução de Marcelo.

Marcelo chegou ao Real Madrid em janeiro de 2006. Nem tinha completado 18 anos. Fabio Capello queria que o brasileiro jogasse no Castilla para ganhar experiência. No entanto, Marcelo acreditava que podia jogar no time principal.

Marcelo durante uma partida do Real Madrid com Cristiano e Di María.

Pepe o ajudou dentro do elenco e aos poucos foi ganhando espaço. Não foi fácil: Schuster o colocou como lateral; Juande Ramos o improvisou como interior esquerdo; Pellegrini o utilizou nesta mesma posição em 12 partidas. Naquela época, era visível a deficiência defensiva de Marcelo, que se destacava apenas na parte ofensiva.

Chegou Mourinho. O português tinha uma opinião clara sobre Marcelo, não gostava do brasileiro. Disse que era tudo, menos um defensor. Porém, com pouquíssimo tempo de convivência, mudou completamente de opinião, chegando a dar esta declaração: “A melhor decisão que o clube tomou foi não contratar nenhum lateral, porque temos o melhor”, comentou o treinador merengue. Marcelo ganhou moral.

Mourinho conseguiu extrair o melhor do brasileiro. Pelo fato do jogador não ter jogado a Copa do Mundo, ambos puderam trabalhar juntos desde o primeiro dia, o que foi crucial para a evolução de Marcelo e a mudança de opinião de Mourinho, que se encarregou de mostrar vídeos da temporada passada, onde o lateral cometia erros.

Marcelo aceitou as críticas construtivas e quis melhorar. Deu certo. O curioso é que Manolo Ruiz, auxiliar de Schuster, também fazia sessões de vídeos com Marcelo para ver os seus erros, sem resultado. Há coisas em que apenas Mourinho consegue fazer. Não na questão técnica, que pode até ser a mesma, mas na questão de motivação. Os jogadores, com Mourinho, sentem-se motivados e jogam o melhor de seu futebol.

A confiança no brasileiro fez com que seus números melhorassem muito. Na temporada 2008/09, os adversários ganhavam os lances em quase 68% das vezes. Na temporada seguinte, caiu para 53%. Com Mourinho, até o momento, caiu para menos de 30%. Ricardo Carvalho comentou sobre: “Não sei como era antes, mas quando cheguei aqui me encontrei com um lateral perfeito”, disse o zagueiro.

Em um de seus momentos marcantes no clube, destaque para a partida contra o Espanyol, fora de casa, pela 23° rodada da La Liga. Neste dia, Casillas foi expulso no primeiro toque na bola e a equipe precisou jogar 90 minutos com um a menos. Quem se destacou e mudou o parâmetro do jogo foi Marcelo, que foi o melhor em campo com uma atuação excepcional tanto na defesa quanto no ataque, inclusive marcando o gol da vitória do Real Madrid (0-1) e com a faixa de capitão no braço.

No dia 16 de março, o Real Madrid teve um grande desafio: passar das oitavas de final da Champions após seis anos. Os madridistas venceram o Lyon por 3 a 0. O herói do jogo? Marcelo. O brasileiro abriu o placar com um golaço, iniciou a jogada do segundo e se consagrou como o melhor jogador da partida.

A evolução de Marcelo é visível. A torcida do Real Madrid reconheceu o seu esforço e o aplaudiu em todas as partidas do time no Bernabéu na temporada. Atualmente é titular absoluto no time de Mourinho. Merece ser o lateral da seleção brasileira.

Raúl é o Rei da Europa.

Após meia temporada em sua nova vida na Alemanha, mostrando todo o seu valor com a camisa do Schalke 04, Raúl voltou à Espanha para jogar pela primeira vez em um dos campos onde fez história com o Real Madrid.

O gol de um guerreiro que voltou à sua terra.

O palco de seu retorno foi o Mestalla; o adversário, o Valencia; o torneio, a Champions. Raúl ainda tinha uma recorde para bater: Superar os 69 gols de Gerd Müller como máximo goleador das competições européias.

Em seu retorno à Espanha, os fãs o receberam de braços abertos, com cantos de apoio e faixas de incentivo ao ídolo. Uma delas dizia: “Raúl, artista, sempre madridista”. Uma ‘prévia’ do que estava por vir na ida das oitavas da Champions.

Raúl recebeu tudo isso de forma positiva. Estava feliz pelo momento.

Dentro de campo, no entanto, a torcida adversária o vaiou (por ser um jogador que incomoda, já que sempre marca gols). Mas Raúl não liga para isso. Sempre está de cabeça erguida com uma entrega fora do comum.

E só precisou de 64 minutos para receber na entrada da área, girar e marcar o gol de número 70 em competições européias, coroando-se como o Rei da Europa justamente na Espanha. Um momento histórico de uma lenda viva do futebol.

Mesmo jogando em novos campeonatos e com uma nova cultura, o destino fez com que tivesse a chance de bater este recorde final em seu próprio país, onde fez uma carreira brilhante, mesmo sem a merecida despedida no clube blanco (o seu ‘até logo’ no Bernabéu foi ‘frio’; o Real Madrid ainda lhe deve uma homenagem real).


Gol de Raúl, que deu vida ao Schalke 04 (1-1).

Com 33 anos, Raúl é o maior artilheiro da história da UEFA Champions League e o maior artilheiro das competições européias. O verdadeiro Rei da Europa.

Segundo a contagem da UEFA, Raúl possui 71 gols nas competições européias e Filippo Inzaghi 70, mas muitos jornais não seguem esta mesma contagem, pois ela deixa Müller com “apenas” 62 gols. Seja como for, Raúl é o líder (talvez não para Inzaghi, sua família e os antiraulistas).

Hat-trick de Álvaro Morata.

O ‘canterano’ madridista Álvaro Morata segue fazendo a diferença nas bases do Real Madrid. Desta vez não foi um gol de calcanhar, mas um ‘hat-trick’ na goleada do Castilla diante do Deportivo B por 7 a 1, resultado que deixou os blancos em 3° lugar na tabela com 45 pontos, atrás do Las Palmas (49) e do Lugo (54).

Morata comemorando um de seus gols.

Com a vitória, o Real Madrid Castilla chega a sua 6° vitória consecutiva. Lembrando que desde que o novo treinador José Alberto Toril assumiu o comando da equipe (6 rodadas atrás), o time merengue só venceu, sendo ao todo 23 gols a favor e 3 contra.

Com os gols, Morata chega a 11 na temporada, sendo que 8 deles foram marcados nas últimas 6 partidas. Para conseguir o ‘hat-trick’, o atacante só precisou de 45 minutos; Juan Carlos, Sarabia, Denis e Joselu fecharam a goleada no segundo tempo.


Os 3 gols de Morata com narração.
  • Para assistir os 7 gols do Real Madrid, clique aqui.
Morata volta a ser destaque em um time cheio de jovens craques que mostram os seus valores em todos os jogos. Sarabia é outro jogador em grande ascensão.

Parabéns, madridistas!

Espanyol 0-1 Real Madrid.

Em partida válida pela 23° rodada da La Liga, o Real Madrid visitou o Espanyol no estádio Cornellà-El Prat para diminuir a diferença para o Barcelona, que empatou contra o Sporting. As novidades foram os retornos de Pepe e Marcelo, além de Adebayor novamente como ponto de referência no ataque, apesar da boa atuação de Benzema na seleção. O jogo, no entanto, ficou marcado pela expulsão de Iker Casillas e a ‘remontada’ da equipe com um jogador a menos.

Marcelo, destaque do jogo, marcou o gol da vitória do Real Madrid.

Mourinho escalou o time inicial assim: Casillas; Arbeloa, Pepe, Carvalho, Marcelo; Khedira, Xabi Alonso, Di María, Özil, Cristiano e Adebayor.

No segundo minuto de jogo, uma ‘bomba’: Casillas expulso após fazer falta fora da área. O capitão deixou o campo e Mourinho precisou ‘sacrificar’ um jogador de linha para colocar Adán (o goleiro reserva das bases) no jogo. O escolhido foi Di María.

Com um a menos, o Real Madrid precisou se adaptar e chegou com perigo logo aos 8min, após um chute de fora da área de Khedira, que resultou em escanteio após defesa complicada do goleiro da casa. Aos 11min, foi a vez de Marcelo arriscar de fora da área: a bola raspou no travessão após desviar na zaga.

O Espanyol pôde aproveitar a vantagem para chegar com perigo à área blanca, explorando os espaços deixados pelos madridistas, principalmente pelas pontas.

A pressão do adversário obrigou o Real Madrid a jogar de forma mais veloz. Cristiano e Marcelo se destacaram neste ponto. E foi dos pés destes dois jogadores que saiu o primeiro gol da partida, aos 23min: Cristiano serviu Marcelo dentro da área e o brasileiro aproveitou com categoria, chutando diagonal, sem chances para o goleiro.

Após o gol, Adán começou a se destacar fazendo boas defesas em ataques do Espanyol. Tal segurança, combinado com a velocidade da equipe, permitiu que o time merengue jogasse melhor, mesmo com um a menos.

Aos 39min, Adebayor proporcionou um lance inusitado, que por pouco não resultou em gol: o togolês recebeu passe de Xabi, entrou cara a cara com o goleiro e chutou em cima do mesmo, fazendo a bola subir, bater no travessão e sair.

No segundo tempo, Cristiano reapareceu com bonitas jogadas individuais e Marcelo voltou a se destacar tanto na defesa quanto no ataque (o brasileiro jogou com a braçadeira de capitão).

Protegendo bem a bola, Adebayor fez bem o papel de pivô e raramente perdia as bolas no meio de campo em espaços curtos. Só não marcou por falta de sorte, pois teve três chances claras de gol ao longo da partida.

A partir dos 70min, o Espanyol ficou melhor na partida e chamou a torcida da casa. Mas apesar dos bons ataques da equipe, o setor defensivo do Real Madrid trabalhou bem e conseguiu segurar o resultado, mesmo com vários sustos.

‘Mou’ ainda colocou Lass no lugar de Özil aos 78min e Ramos no lugar de Adebayor aos 87min para garantir o 1 a 0 e os 3 pontos.


Vídeo com os melhores momentos e o gol de Marcelo.

O Real Madrid fica a 5 pontos da liderança e tem a semana toda pela frente para se preparar para a 24° rodada, quando recebe o Levante no Bernabéu.

A genialidade de Özil.

Mesut Özil chegou ao Real Madrid como o ‘8’ que faltava na equipe desde muitos anos após ser uma das grandes revelações da Copa do Mundo na África do Sul. E não precisou de muito tempo para cair nas graças da torcida. Assumiu o seu posto na equipe de Mourinho e formou o ‘trio de ouro’ ao lado de Cristiano e Di María.

Özil beijando o escudo do Real Madrid.

Em uma entrevista em novembro de 2010, revelou os motivos que o levaram até a equipe blanca e a torcida pôde conhecê-lo um pouco mais. Mas foi dentro de campo que deixou a sua melhor impressão, se adaptando rapidamente ao time e ao país, sem se deixar levar pela pressão que costuma atingir muitos jogadores no começo.

Após boas apresentações com dribles, passes, gols e ‘flutuando’ em campo, Özil só teve um desafio a superar: a regularidade. Se de um lado era destaque na maioria das partidas, do outro tinha um ligeiro ‘apagão’, principalmente fora de casa. Mas para alegria da torcida, superou este desafio, deixando de ser uma revelação para tornar-se uma realidade, um novo ídolo do Real Madrid.

Com uma classe fora de série, Özil se consagrou como o ‘rei das assistências’ do time merengue, algo já previsto no último parágrafo da coluna Özil, o “8” que faltava no Real Madrid. Após o fim da 22° rodada da La Liga no dia 6 de fevereiro de 2011 – o jogo seguinte após o gesto da foto acima na Copa del Rey, onde beijou o escudo do clube – os números do craque alemão eram estes: 8 assistências e 5 gols na Liga; 3 assistências e 1 gol na Champions; 1 assistência e 3 gols na Copa del Rey.

Ou seja, 12 assistências e 9 gols contando todas as competições, sendo ao todo pouco mais de 2.500 minutos jogados. Números de um genial jogador, que passou de ‘camisa 8’ para ‘camisa 10’ da equipe em pouquíssimo tempo. Apesar de usar a ‘23’, já é tido em Madrid como o ‘novo 10 blanco’.

Tal ascensão lhe deu tanta confiança, que independente do lugar que o treinador lhe coloca em campo e de quem seja escalado, sempre encontra o seu espaço para garantir a sua posição. Isto se dá graças ao seu estilo e visão de jogo, um talento que lhe dá condições de se sobressair tanto em velocidade quanto em espaços curtos.


Confira o seu estilo de jogo em partidas recentes.

A genialidade de Özil, com apenas 22 anos, encantou o Bernabéu e deixou claro que o Real Madrid conta com um jogador único, que apesar de já ter chegado a um grande nível, ainda tem tempo para alcançar patamares ainda maiores.

Se vai se tornar um novo Zidane, um gênio incompreendido ou uma definição ainda desconhecida, não se sabe, mas certamente será um futuro Bola de Ouro.

Espanha 1-0 Colômbia.

Em partida amistosa no Santiago Bernabéu, a seleção espanhola recebeu a seleção colombiana em um dia especial para o treinador Vicente del Bosque, que voltou à sua antiga casa, onde fez história na ‘época de ouro’ do Real Madrid.

Iniesta foi o destaque do amistoso; Silva decidiu.

Del Bosque escalou o time inicial assim: Casillas; Ramos, Piqué, Albiol, Capdevila; Busquets, Xabi Alonso, Xavi, Iniesta, Pedro e Villa.

Com quatro madridistas em campo, a Espanha continuou investindo no seu conhecido estilo de jogo de posse de bola para comandar o meio de campo e cercar o adversário. A Colômbia, no entanto, conseguiu intervir com uma forte marcação, adiando os ataques dos espanhóis e criando a primeira jogada perigosa da partida, aos 13min, onde Casillas teve de fazer grande defesa.

Após o susto, a Espanha finalmente chegou com perigo, aos 15min, mas Villa desperdiçou duas oportunidades em uma só jogada: acertou a trave e, no rebote, sem goleiro, chutou para fora. O ângulo não era muito favorável, mas o gol estava escancarado.

A partir dos 20min, a ‘fúria’ manejou melhor a partida, principalmente por jogadas criadas em velocidade por Iniesta e Pedro, mas faltou o remate final de um atacante nas ocasiões.

Os colombianos poderiam ter aproveitado o empate para surpreender com algum contra-ataque, mesmo com a pressão adversária, mas a pontaria deixou a desejar e os visitantes desperdiçaram ocasiões claras de gol.

No segundo tempo, a Espanha manteve a posse de bola no meio de campo, mas sem ocasiões de gol. Del Bosque, então, colocou Arbeloa, Cazorla e Torres nos lugares de Capdevilla, Xavi e Villa, deixando a equipe com cinco madridistas.

Aos 69min, o treinador espanhol colocou Navas no lugar de Iniesta – o melhor jogador da partida – que foi muito aplaudido pelo Bernabéu.

Apesar de segurar o resultado e atacar com perigo algumas vezes, a Colômbia fez duras faltas ao longo do segundo tempo, sem necessidade, interrompendo a fluidez da partida.

Aos 76min, outra alteração: Silva no lugar de Xabi Alonso; aos 81min, foi a vez de Llorente vir a campo no lugar de Pedro. No entanto, os espanhóis viram a Colômbia quase abrir o placar. O adversário só não marcou por detalhes.

Sorte da Espanha, que aproveitou contra-ataque com Navas pela direita. O jogador do Sevilla serviu Silva dentro da área, que sutilmente colocou para dentro do gol, abrindo o marcador com categoria (1-0). Foi a primeira e última boa chance dos espanhóis, o necessário para sair do Bernabéu com vitória.

Vídeo com o gol de David Silva.

Madridistas pelo mundo: Nos amistosos das seleções de hoje, outros jogadores madridistas se destacaram: Cristiano Ronaldo marcou o único gol de Portugal na derrota de 2 a 1 para a Argentina num jogo onde Di María abriu o placar; Benzema marcou o gol da vitória da França diante do fraco Brasil por 1 a 0; Özil foi o grande destaque da Alemanha no empate de 1 a 1 contra a Itália.

Real Madrid 4-1 Real Sociedad.

Em partida válida pela 22° rodada da La Liga, o Real Madrid recebeu a Real Sociedad no Santiago Bernabéu com novidades na escalação inicial. O grande destaque ficou por conta de Cristiano Ronaldo, que marcou dois gols e chegou à marca de 51 tentos na La Liga desde que chegou ao Real Madrid; Adebayor voltou a marcar.

Cristiano Ronaldo comemorando um de seus gols.

Mourinho escalou o time inicial assim: Casillas; Arbeloa, Carvalho, Garay, Marcelo; Lass, Xabi; Özil, Kaká, Cristiano Ronaldo; e Adebayor.

Com um time bem ofensivo, o Real Madrid controlou a partida, pressionou a saída de bola da equipe adversária e criou várias jogadas de ataque. Aos 8min, Kaká aproveitou bola na entrada da área e chutou colocado de esquerda, tirando do goleiro e abrindo o placar.

No minuto seguinte, a Sociedad tentou se recuperar e quase empatou, mas Casillas defendeu um chute de Tamudo a queima roupa e salvou a equipe blanca. Foi uma das poucas subidas perigosas do adversário.

Aos 20min, após toque de bola entre os madridistas perto da entrada da área, Cristiano Ronaldo tirou do zagueiro com categoria com o pé direito e chutou com o pé esquerdo, marcando um belo gol de fora da área.

O português seguiu buscando o gol e arriscou várias vezes de fora da área, incluindo suas cobranças de falta. Além de seus dribles e jogadas, quase marcou um gol antológico de calcanhar dentro da área após cruzamento de Kaká.

Sem conseguir lidar com o bom jogo do Real Madrid em campo, a Real Sociedad ficou presa no campo defensivo e viu o time blanco querendo buscar o terceiro gol, com velocidade e maior posse de bola.

Aos 42min, o craque Özil cobrou escanteio e Cristiano Ronaldo subiu mais que todo mundo, marcando outro belo gol (desta vez de cabeça). O incansável ‘CR7’ comemorou muito.

Após um primeiro tempo arrasador, o Real Madrid voltou ao segundo tempo mais tranqüilo, mas continuou perigoso. Aos 59min, Di María entrou na partida no lugar de Kaká, que ainda mandou uma bola no travessão antes de sair.

O argentino – titular do time e que estava sendo poupado pelo excesso de partidas jogadas – entrou bem e levantou a torcida aos 67min com um cruzamento de letra.

Aos 69min, Carvalho deixou o campo para a entrada de Albiol. Um minuto depois, a Sociedad diminuiu o placar: Tamudo recebeu dentro da área e chutou de frente para Casillas. O goleiro madridista fez uma belíssima defesa, mas a bola bateu em Arbeloa e entrou no gol.

Aos 82min, ‘Mou’ finalmente deu oportunidade para Canales e o colocou em campo no lugar de Özil, que deixou o campo bem aplaudido.

E assim como na última partida no Bernabéu, Adebayor apareceu e fechou o marcador com um gol de ‘matador’. O togolês foi bastante aplaudido pela torcida.

Vídeo com os gols da partida.

Após garantir o clássico ‘del Rey’, o Real Madrid retoma a difícil busca pela liderança da La Liga com goleada e volta a pensar na Champions, que volta no dia 22.

O Clássico 'del Rey'.

21 anos depois, Real Madrid e Barcelona voltam a se cruzar na final da Copa del Rey, o torneio que ficou esquecido por um longo tempo no fundo do baú do clube blanco.

Os madridistas no último degrau antes da final.

A última vez que o Real Madrid chegou à final da competição foi há 7 anos, quando perdeu a decisão da temporada 2003/2004 para o Real Zaragoza por 3 a 2, levando o gol decisivo na prorrogação.

De lá para cá, houve momentos decepcionantes no torneio, como as eliminações precoces diante do Unión e do Alcorcón (nas 16 avos de final). Ambas as equipes estavam na Segunda Divisão B da Espanha na época. O ‘Alcorconazo’ é lembrado até hoje, pois se tratava de um novo Real Madrid, que almejava todos os títulos sob o comando do chileno Manuel Pellegrini.

É dizer: Quatro anos sem passar das oitavas. Antes de Unión e Alcorcón, os ‘algozes’ foram Mallorca e Betis. O último título, porém, só foi conquistado na temporada 1992/1993, em outra final contra o Real Zaragoza.

Ao longo deste tempo, o grande rival Barcelona continuou apostando no torneio. Os catalães ergueram o troféu 25 vezes (contra 17 do Real Madrid).

Apesar de ter menos títulos, o time merengue é o que mais vezes chegou à final: 37, contando a de 2011. 6 delas foram contra o Barcelona; confira as 5 últimas:
  • 1990 | Barcelona 2-0 Real Madrid (Luis Casanova).
  • 1983 | Barcelona 2-1 Real Madrid (La Romareda).
  • 1974 | Real Madrid 4-1 Barcelona (Calderón).
  • 1968 | Barcelona 1-0 Real Madrid (Bernabéu).
  • 1936 | Real Madrid 2-1 Barcelona (Mestalla).
Agora, em 2011, com José Mourinho sob o comando e com jogadores como Özil, Di María e Cristiano em campo, o Real Madrid volta a sonhar com o título da Copa.

O treinador português, campeão em todos os lugares que passou, perdeu a primeira batalha no Camp Nou pela La Liga e viu a equipe catalã disparar na tabela.

Se ‘Mou’ não esquece a derrota de 5 a 0 no 1° turno, o Barcelona também não esquece a eliminação na Champions pela Inter de Mourinho.

A grande decisão entre Real Madrid e Barcelona na primeira temporada da 'Era Mou' na Espanha, no entanto, não será nem pelo campeonato espanhol e nem pela Champions. A Copa del Rey será a protagonista após mais de duas décadas e poderá ser um novo marco para os dois clubes.

O Barcelona buscará a consolidação; o Real Madrid, o renascimento.

Real Madrid 2-0 Sevilla.

Em partida válida pela semifinal da Copa del Rey (jogo de volta), o Real Madrid recebeu o Sevilla no Santiago Bernabéu com a vantagem de poder jogar pelo empate para ir à final da competição (ida: 0-1); Adebayor estreou diante de sua torcida com gol.

A genialidade de Özil decidiu a partida; Adebayor sacramentou.

Mourinho escalou o time inicial assim: Casillas; Ramos, Albiol, Carvalho, Arbeloa; Xabi, Khedira; Di María, Özil, Cristiano Ronaldo e Benzema.

Apesar de não ter Marcelo novamente (por gripe), ‘Mou’ voltou a contar com Xabi Alonso na criação. Logo aos 4min, o time madridista chegou com perigo e Di María acertou a trave em um chute de fora da área. Benzema pegou o rebote e por pouco não abriu o placar.

Dominando o meio de campo e mais perigoso na partida, o time blanco aproveitou a vantagem do empate e impôs um ritmo tranqüilo de jogo, mas levou um baita susto aos 10min, quando Negredo, impedido, recebeu em profundidade e marcou um golaço por cobertura (o gol foi corretamente anulado).

Aos 16min, um novo susto: Albiol tentou afastar a bola de dentro da área e quase mandou para o próprio gol. Mas por parte do Sevilla foi só (no primeiro tempo).

O Real Madrid ainda teve uma boa chance aos 30min, em uma triangulação entre Benzema, Di María e Cristiano, onde o português saiu de frente com goleiro e chutou em cima do mesmo, desperdiçando a melhor jogada da primeira etapa.

No segundo tempo, os madridistas viram o Sevilla buscando a vitória e apertaram a marcação, mas demoraram a encontrar fluidez no jogo. Apenas aos 67min a torcida pôde vibrar com um lance perigoso, num contra-ataque com Ramos, que sobrou para Di María chutar forte e o goleiro espalmar para longe.

Com o ‘trio de ouro’ mais ligado em campo, as oportunidades foram aumentando com o passar dos minutos e só faltou o remate final para decidir o confronto.

O Sevilla, no entanto, ficou mais perigoso a partir dos 70min quando L. Fabiano entrou e voltou a assustar, mas a estrela do craque Özil voltou a brilhar e deu tranqüilidade ao Real Madrid. O camisa ‘23’ recebeu belo passe em profundidade de Khedira, ficou cara a cara com o goleiro, o driblou com categoria e abriu o placar. Na comemoração, beijou o escudo do clube.

Após o gol, ‘Mou’ colocou Adebayor no lugar de Benzema. Assim que entrou, sofreu falta de Sánchez e viu o mesmo deixar o campo por ter recebido dois cartões amarelos.

Com um homem a mais e com a vantagem de gols, o Real Madrid só precisou administrar o resultado até o apito do juiz. Granero ainda entrou aos 87min no lugar de Di María e Lass aos 91min no lugar de Khedira para fechar a vitória.

A partida já havia acabado para todos, menos para Adebayor. O novo atacante madridista recebeu dentro da área aos 93min, matou no peito e chutou forte, marcando um gol de 'matador'. Uma excelente estréia do jogador togolês, que agradou a torcida.

Gols de Özil e Adebayor.

O Real Madrid chega à final da Copa del Rey, algo que não acontece desde a temporada 2003/2004. A decisão acontecerá em abril contra o rival Barcelona.

López, Hernández, Ruiz e Zamora partem...

O mercado de inverno na Europa trouxe um reforço para o Real Madrid: Emmanuel Adebayor, o atacante ao qual José Mourinho tanto buscou desde o verão. No entanto, o clube blanco vendeu Diarra e cedeu cinco jogadores das bases.

J. Hernández, um dos talentos das bases do Real Madrid.

A saída mais notável foi a de David Mateos, zagueiro madridista, visto que o mesmo tinha ficha na equipe principal. Após a sua despedida, o Real Madrid anunciou a transferência do atacante Cristian López (para o Valencia, por empréstimo).

Por fim, o time merengue cedeu três ‘canteranos’ para um mesmo clube. Quem se deu bem foi o Halmstad da Suécia, da primeira divisão, que contará com Javier Hernández, Raúl Ruiz e José Zamora até o final da temporada.

Em contrapartida, o Real Madrid Castilla se reforça com Iván González, zagueiro central proveniente do Málaga.

Aos olhos dos madridistas, o sonho de triunfar na equipe principal continua sendo adiado. Nem mesmo jovens promissores vindo de outros clubes como Canales e León ganham créditos. É uma questão política, mas que afeta o crescimento do clube.

Boa sorte, jovens craques.

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