Chivas Guadalajara 0-3 Real Madrid.

Após estrear na pré-temporada 2011/2012 com uma ótima apresentação diante do LA Galaxy (1-4), o Real Madrid entrou em campo nesta madrugada para enfrentar o Chivas, time do México, no Qualcomm Stadium, em San Diego, nos EUA.

Mourinho escalou o time inicial assim: Adán; Arbeloa, Varane, Carvalho, Marcelo, Coentrão, Granero, Kaká, Özil, Cristiano Ronaldo e Benzema.

Com dois novos contratados na equipe titular, o técnico português apostou em uma formação com Özil e Kaká juntos no meio de campo.

Sem Ramos (se machucou no jogo anterior), Arbeloa voltou a jogar de lateral direito, enquanto Varane ganhou um lugar na defesa no lugar de Pepe.

Envolvendo o time mexicano com bom toque de bola e jogo rápido, o Real Madrid comandou o meio de campo desde o primeiro minuto, tendo Cristiano Ronaldo como destaque individual com sua conhecida habilidade e visão de jogo.

Antes dos 10min, Cristiano e Benzema tiveram boas chances de gol: o primeiro com uma cobrança de falta (no meio do gol); o segundo, um chute dentro da área, em diagonal, que o goleiro precisou espalmar para escanteio.

Assim como no jogo anterior, Coentrão se destacou em meio à formação da equipe e tabelou diversas vezes com o camisa 7, criando boas jogadas.

O Chivas, por sua vez, também teve seus momentos. O principal na primeira etapa foi aos 27min, com uma jogada coletiva que só não terminou em gol porque Arbeloa conseguiu afastar na hora oportuna; a torcida vibrou com a jogada.

Aos 36min, Varane quase marcou seu primeiro gol com a camisa blanca: Granero cobrou falta, lançou na área e o zagueiro desviou de cabeça. O goleiro, mais uma vez, espalmou e salvou a equipe mexicana.

Aos 38min, Özil mostrou sua técnica apurada e serviu Cristiano dentro da área. O português invadiu a área e chutou para fora (a bola desviou levemente no goleiro; o árbitro, de forma equivocada, deu tiro de meta).

No segundo tempo, algumas mudanças: Casillas, Pepe, Albiol, Nacho e Callejón.

Em um primeiro momento, o ritmo da partida caiu. Além de os jogadores terem segurado as jogadas, houve inúmeras faltas e o jogo parou por diversas vezes.

Para mudar este parâmetro, Cristiano Ronaldo surgiu para o bem e para o “mal”: primeiro derrubou um jogador adversário como em um golpe de judô e recebeu amarelo; em seguida, cobrou uma falta de longa distância com bastante efeito e quase marcou um bonito gol (o goleiro defendeu no susto).

O craque português não poderia sossegar enquanto não marcasse o seu gol. E, claro, ele marcou: Benzema abriu na ponta do campo e cruzou na área. A bola sobrou perto da pequena área e Cristiano Ronaldo aproveitou para abrir o placar aos 73min.

No minuto seguinte, o luso chutou uma bola no travessão.

Aos 75min, Pepe sofreu pênalti e Cristiano Ronaldo marcou mais um.

Mas não era o suficiente. Cristiano Ronaldo queria um hat-trick. E foi dos pés de Özil, aos 81min, que o português recebeu dentro da área e chutou firme, de primeira, no canto e sem chances para o goleiro mexicano.

Antes do fim, Jesé e Joselu ainda tiveram os seus minutos no ataque. Um sinal que esta temporada pode ser única para estes jovens craques das bases.

O Real Madrid vence o seu segundo amistoso consecutivo e mostra que José Mourinho tem um plano e um elenco de qualidade em mãos. Há futuro.