O treinador Vicente del Bosque escalou o time assim: Casillas; Sergio Ramos, Puyol (Albiol, m.46), Piqué, Arbeloa; Xabi Alonso (Senna, m.64), Busquets; Silva (Güiza, m.80), Cesc (Xavi, m.46), Iniesta (Navas, m.64) e Villa (Torres, m.46).
O jogo da Espanha encanta, mesmo num dia não muito inspirado. Faltando 100 dias para a Copa do Mundo, os espanhóis deram uma amostra do que se verá na África do Sul. O começo foi um pouco embaraçoso. A ausência de Xavi no início (jogou mais atrás a dupla Xabi Alonso e Busquets) foi notada e fez falta, pois faltou fluidez na equipe.
A França tentava acionar o único jogador do time: Ribery. Mas a muralha Arbeloa acabou com a festa do francês. Com a partida controlada, após 15min de jogo, com Puyol e Pique guardando bem a meta de Casillas (que completou 102 partidas com a fúria e igualou Raúl González), a Espanha mostrou o seu futebol, mas também o aviso que precisa receber avisos perigosos para destruir as equipes adversárias. Assim, aos 18min, Villa recebeu bom passe de Iniesta e abriu o marcador (gol n° 36 em 55 partidas com a fúria).
O jogo não foi mais quente após o gol, pois a equipe da França se mostrou apática, sem recurso algum. Em compensação, gritos de ''olé'' para os toques de bola dos espanhóis, que dominaram a partida. No começo do segundo tempo, Sergio Ramos recebeu na direita, entrou diagonal na área e ampliou o marcador. 2 a 0. Uma boa partida de Ramos, tanto defensivamente, quanto nas subidas (indo contra os comentários dos malucos da ESPN. A cada dia que passa, mais se vê que apenas o amigão se salva naquele meio).
Del Bosque colocou Xavi, Torres e Albiol na segunda parte e a equipe espanhola brincou com o fraco adversário, que só vai a Copa do Mundo por causa de uma mão de Henry. Henry, aliás, foi substituído. Não para descansar, mas porque não jogou nada. O treinador espanhol, por sua vez, voltou a dar chances a Navas (do Sevilla), jogador muito rápido.
Vídeo com os dois gols da Espanha em solo francês.
No fim, mais gritos de ''olé, olé, olé'' para os infinitos passes da Espanha no meio de campo, que foi dominado pelos espanhóis. E também gritos pedindo a demissão de Domenech, técnico francês. A França está morta; A Espanha segue muito viva.
Espanha está muito forte.
ResponderExcluir> Destaque também pro Higuaín, marcou o gol da vitória da Argentina.