Conhecido como Raúl Madrid, El Gran Capitán, El 7 Blanco, e Anjo de Madrid, Raúl nada mais é do que o maior artilheiro da história do maior clube de todos os tempos, o Real Madrid. Além disto, é o maior artilheiro da história da UEFA Champions League. E não pára por aí. O que Raúl mais sabia fazer eram gols. Foi artilheiro do Campeonato Espanhol em 1999 (25 gols) e em 2001 (24 gols); Foi artilheiro da UEFA Champions League em 2000 (10 gols) e em 2001 (17 gols).
Foi eleito por 5 vezes o melhor jogador do campeonato espanhol (1997, 1999, 2000, 2001 e 2002); 1 vez o melhor atacante da Champions (em 2000); 3 vezes o melhor atacante da UEFA nos anos de 2000, 2001 e 2002. Ainda conquistou o prêmio de melhor jogador da Europa em 2001, 3° melhor jogador do mundo pela FIFA em 2001 e levou o troféu Di Stéfano em 2008. Muita coisa. Mas Raúl merecia mais. O arrancaram a Bola de Ouro em 2001 injustamente. Porém, Raúl provava o seu valor dentro de campo.
Raúl jogou por 16 temporadas em grande nível no Real Madrid. Titular absoluto durante todos estes anos, o espanhol conquistou a torcida merengue e tornou-se uma lenda viva. E não podia ser diferente. Raúl conquistou 6 Campeonatos Espanhóis, 3 UEFA Champions League, 2 Mundiais de Clubes, 1 Supercopa da Europa e 4 Supercopas da Espanha.
Suas cifras goleadoras também são assustadoras: 228 gols em Ligas (em 550 partidas), 25 em Copas (em 45 partidas) e 69 em competições européias (em 135 partidas).
Fora de campo, Raúl também era o melhor. Profissional exemplar por sua entrega e profissionalidade. Sempre foi o primeiro a chegar aos treinos e o último a sair. Dedicação em cada passo que deu. Não é por menos que teve uma carreira tão brilhante.
Raúl fez gols de todos os tipos, cada obra-prima que merece ser visto e revisto. Era um pesadelo para os goleiros. O madridismo sempre recordará de seus gols. Também de suas comemorações. Ao marcar, beijava sua aliança por seu matrimônio; tocava o peito pelos seus filhos; apontava o seu nome atrás da camisa para ninguém esquecer que ali estava um guerreiro que se dedicava dentro e fora de campo pelo madridismo.
Além de tudo, o eterno madridista sempre foi conhecido como um jogador ‘fair play’. Mais de 700 partidas e nunca foi expulso em toda a sua carreira. O último símbolo do madridismo. Sua saída do clube, na mesma semana de Guti, significou o fim de uma era.
Vídeo homenagem para o eterno madridista.
Homenagem de agradecimento do site oficial do Real Madrid.
Raúl não deu adeus ao Real Madrid. Deu um até logo. Antes de se aposentar, jogará na Bundesliga. O seu novo time, o Schalke 04, jogará a Champions, o torneio que Raúl é rei. Depois, voltará ao Real Madrid e formará parte do clube que fez história. Raúl não apenas faz parte da história do Real Madrid. Raúl é a história do Real Madrid. Ninguém falará de Real Madrid sem falar de Raúl, da mesma forma que ninguém falará de Raúl sem falar de Real Madrid. E assim caminha o grande madridista. Eterno.
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Obrigado por todos estes anos, Raúl Madrid.
Um jogador de respeito. Admiro ele.
ResponderExcluirTodos aqui no Brasil ficando falando muito bem dele, e até parece que ele lá na Espanha é REI.
ResponderExcluirMais pelo contrário, lá na Espanha tem a metade que queria ele fora do clube e a outra metade que queria ele dentro do clube.
Minha opnião: ele é um grande ídolo, mais já estava na hora de ir embora.
O Raúl sempre será lembrado por madridistas de todo o mundo, não importa aonde quer que ele esteja, aonde quer que jogue.
ResponderExcluirObrigado por tudo, Raúl!!
simplesmente fantastico,raul vc e de mais
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