A Espanha conquista o mundo.

Valeu a pena. Cada segundo, cada momento. As quedas ao longo dos anos fortaleceram o futebol espanhol, que nunca deixou de acreditar nas glórias. Após eliminações em outras Copas, decepções, roubos de arbitragem (62, 86, 02, etc), Luis Aragonés comandou a melhor seleção do mundo na conquista da Euro 2008. Vicente del Bosque o substituiu e comandou a ‘fúria’ numa campanha impecável nas eliminatórias para a Copa de 2010.

O momento mais importante da história da Espanha.

Na África do Sul, os espanhóis chegaram com confiança, acreditando ser o melhor momento da história da Espanha. Estreou perdendo para a Suíça, mas jogou melhor, atacou e mesmo perdendo deixou uma boa impressão, algo que pouquíssimas são capazes de fazer. Então vieram duas vitórias seguidas e o passe para as oitavas de final.

Portugal ficou para trás; Paraguai deu trabalho e foi eliminado com honra; Alemanha, a grande favorita da Copa, não agüentou o futebol eficiente da Espanha; Holanda, que despachou o ridículo Brasil nas quartas, chegou à final sem ter perdido nenhum jogo, tanto nas eliminatórias, quanto na Copa. É, mas faltava a Espanha, a melhor seleção do planeta.

Prorrogação, sofrimento e um grito que estava preso desde o surgimento do futebol. Era a primeira vez que a Espanha chegava à final. Já a Holanda, já havia tido a oportunidade de lutar pelo título duas vezes, mas perdeu todas. Tri-vice, já que em 2010 foi a vez da Espanha mostrar que faz parte das grandes seleções da história do futebol. Sem dúvida é a melhor seleção da história da Espanha. E a taça da Copa do Mundo, enfim, chegou.

1 a 0 com sabor de goleada. Contra tudo e contra todos. Tantos anos sendo chamados de ‘’amarelões’’, a seleção que “nunca ganhava nada”. Passado. Hoje a Espanha é a grande vitoriosa. Presente e futuro. O choro de Casillas representa toda a luta deste time. Cada jogo, cada lance até aqui. A taça está em boas mãos. Não poderia ser melhor. A Espanha é a mais nova campeã do mundo.