“Dani Jarque siempre con nosotros”.
Messi, Xavi ou Iniesta? As opiniões se dividem, mas darei a minha breve opinião na postagem. Acredito que o terceiro lugar será injusto. Sneijder e Forlán também mereciam estar aí. O primeiro fez uma grande temporada, conquistou a tríplice coroa com a Inter e marcou cinco gols na Copa do Mundo. O segundo comandou o Uruguai numa campanha histórica na África do Sul e levou o Atlético de Madrid ao título da Europa League.
Mas no lugar de quem um dos dois entraria? No de Messi, o melhor jogador do mundo em 2009. O argentino fez uma grande temporada com o Barcelona como era esperado, porém não brilhou com a Argentina na Copa do Mundo, como também era esperado. E em ano de Copa do Mundo, brilhar na Copa é sinônimo de brilhar no prêmio da FIFA.
O primeiro lugar é uma das decisões mais difíceis de tomar. Frente a frente, dois amigos e companheiros tanto de clube quanto de seleção. Xavi e Iniesta são simplesmente os jogadores que fizeram e fazem Messi ser Messi. Os espanhóis não jogam na seleção argentina. E Messi brilha no Barcelona. Esse é o grande segredo do time catalão: Xavi e Iniesta.
Apesar de ser o maior rival do time merengue, há de se parabenizar a equipe por ter formado estes jogadores. Inicialmente, pensaria em dividir o prêmio em dois, pois são os suportes e peças-chave tanto do Barcelona quanto da seleção espanhola. E se Messi fez uma grande temporada no Barcelona, Xavi e Iniesta fizeram uma grande temporada no Barcelona e ainda fizeram história ao levar a Espanha ao inédito título da Copa do Mundo.
Agora, sendo obrigado a escolher um, penso que o vencedor deveria vir com uma diferença de apenas um voto. Xavi sempre foi um comandante. Um líder que nunca precisou estar no centro dos holofotes. Um grande jogador, que sempre mereceu o reconhecimento pelo seu trabalho. Em outras circunstâncias, deveria receber o prêmio de olhos fechados.
Mas só podemos escolher um. E, como não dá para agradar a todos, só podemos analisar o ano com cada passe, cada gol, cada jogada e cada momento único para fazermos a melhor escolha. Uma imagem nunca vai sair da minha cabeça, e acredito que se passa o mesmo com milhões de outras pessoas: Casillas, agachado, chorando compulsivamente por um único momento. Um momento que mudou a história da Espanha.
Casillas estava de um lado do campo, desabafando um sentimento que nada mais era do que um sonho mágico que tinha acabado de virar realidade. Do outro lado do campo, a bola já estava no fundo da rede. Iniesta acabava de marcar o gol mais importante da história do futebol espanhol.
O momento era único. Mas Iniesta não pensou só em si, pelo contrário, tirou a camisa e dedicou o gol ao amigo que havia falecido: Dani Jarque. Um gesto nobre. Inesquecível. Vibrou, chorou. Deu o título para a Espanha e lembrou-se do amigo. Ali, naquele 11 de julho, fez a Espanha ser grande. E se fez mais grande ainda. 2010 é o seu ano.
bom artigo
ResponderExcluireu so fa do xavi
acho ele melhor
mas gostei desse pto de vista do iniesta
vlw
abracos