Mural dos Madridistas.

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Rumo ao recorde dos 107 gols.

O Real Madrid poderá bater neste ano o recorde dos 107 gols em uma temporada da La Liga. O recorde é do próprio clube blanco, na temporada 1989/1990, sob o comando de Toshack. Naquela época, os madridistas marcaram incríveis 107 gols.

Cristiano Ronaldo e Higuaín são os artilheiros do Real Madrid na temporada.

Atualmente, o conjunto blanco acumulou 81 gols na La Liga, ou seja, restam 27 para estabelecer o novo recorde. Para isto acontecer, o Real Madrid deverá manter a média de 3 gols por partida (bem como fez no derbi de Madrid). No momento, a média de gols do Real Madrid é de 2,79 tentos por partida. E faltam 9 rodadas para o fim.

Caso o Real Madrid consiga, por exemplo, vencer o Barcelona no Bernabéu por 1 a 0 (o mesmo placar do Camp Nou) e as duas equipes terminarem com os mesmos números de pontos ganhos (como estão já há um tempo), o desempate se definiria com o saldo de gols. No presente momento, o Real Madrid tem 55 gols de saldo (81 - 26); O Barcelona tem 53. Inclusive na diferença de gols a briga iria ficar equilibrada até o fim.

Claro que o recorde dos 107 gols não deverá ser prioridade. O Real Madrid deve pensar jogo a jogo e buscar a vitória em cada rodada, mesmo que por placares magros. Esta postagem só tem o intuito de mostrar a dimensão dos gols do Real Madrid na La Liga deste ano e, ao mesmo tempo, a disputa em um possível desempate com o Barcelona.

Real Madrid 3-2 Atlético de Madrid.

Em partida válida pela 29° rodada da La Liga, o Real Madrid recebeu o Atlético de Madrid no Santiago Bernabéu. O grande derbi deste domingo foi marcado pela marca de 10 anos desde a última vitória da equipe rojiblanca em cima dos blancos. Seria a confirmação de uma supremacia dos madridistas no derbi, ou a mudança de ares e volta por cima do time de Reyes, Forlán, Agüero & Cia. Foi um grande jogo. Um clássico.

Manuel Pellegrini, ainda sem Kaká e Benzema (por lesão), e de último dia sem Garay e Lass, escalou o time assim: Iker Casillas; Arbeloa, R. Albiol, Sergio Ramos, Marcelo; Xabi Alonso, Gago, Granero, Van der Vaart; Cristiano Ronaldo e Higuaín.

De virada, o Real Madrid vence e continua sendo o líder da competição.

Primeiro tempo: O Real Madrid buscou os ataques, mas apesar da boa velocidade dos madridistas, faltou o remate final. O Atlético, então, surpreendeu e abriu o placar aos 10min com o ex-madridista Reyes (0-1). Os passes errados voltaram a atrapalhar os blancos e os ânimos foram mudando. As vaias vieram para os passes longos e errados, só. Os torcedores acreditavam na virada. A formação de Pellegrini não estava dando certo. Vaart arriscou um chute perigoso aos 25min, que resultou em escanteio. Foi a melhor chance até então. O time adversário estava gostando do jogo e seguiu com o ritmo.

Cristiano chamou o jogo para ele e tentou uma jogada individual seguida por um chute forte de fora da área. Foi o suficiente para animar a torcida naquele momento. Mas o meio não estava conseguindo ligar o ataque com qualidade e isto fez falta. Pellegrini precisava dar mais qualidade no meio para o ataque fluir melhor. Cristiano corria o tempo todo. Podia-se ver o português em todos os cantos. Por outro lado, os volantes abusaram nos passes longos e errados, o motivo das vaias iniciais. Marcelo pegou um rebote aos 34min e o goleiro teve de fazer boa defesa. O lance inacreditável veio no minuto seguinte, quando a bola deu rebote e sobrou no pé de Higuaín em cima da linha. O argentino, de algum jeito, perdeu o gol quando o zagueiro se jogou para salvar o gol de empate dos blancos.

No último lance da primeira etapa, Cristiano recebeu cruzamento de Marcelo dentro da área e cabeceou para fora. Era o momento perfeito para o empate.

Segundo tempo: O empate que não veio na primeira etapa. Aos 49min, Xabi Alonso aproveitou uma sobra dentro da pequena área após cobrança de escanteio e mandou para dentro (1-1). O Real Madrid voltou com mais energia e disposto a virar a partida. A torcida aplaudiu a forte marcação madridista nas saídas de bola do Atlético. O ambiente já era outro. Aos 54min, Xabi Alonso fez um lançamento fantástico, que deu créditos a qualquer passe errado no jogo. Arbeloa recebeu o grande passe dentro da área, dominou, limpou e mandou para dentro (2-1). Virada para delírio dos torcedores presentes no Bernabéu.

Aos 59min, Higuaín mandou uma bola no travessão após cruzamento na área. O argentino, que briga por artilharia, lamentou. Mas não por muito tempo. Aos 61min, Pipita pegou uma sobra na entrada da área, invadiu e bateu com categoria, aumentando o placar da partida (3-1), mantendo a marca de grandíssimo goleador madridista na La Liga. O Atlético, porém, ganhou um gás: O árbitro marcou pênalti numa mão na bola de Xabi. Forlán cobrou e diminuiu (3-2). A partida estava equilibrada. Mas o Real Madrid não abaixou a guarda, continuou atacando, buscando o gol. Xabi tentou de fora da área; Cristiano de falta... Foi então que Pellegrini mudou o time: Colocou Raúl em campo no lugar de Van der Vaart.

Pellegrini, aos 82min, colocou Guti no lugar de Granero. O árbitro parou a partida várias vezes e o tempo foi passando. O Atlético queria o empate e o Real queria o 4° gol. Aos 88min, a última alteração: Diarra no lugar de Higuaín. Faltando poucos minutos, Cristiano tentou um chute de falta. Foi o último ataque blanco. 3 pontos somados.

Vídeo com os melhores momentos e os gols da virada do Real Madrid.

O Real Madrid voltará aos gramados no próximo final de semana, quando visitará o Racing Santander (do novo madridista Canales). O clube blanco terá toda esta semana para se preparar para a 30° rodada da La Liga e manter a suada liderança.

Preparação para o derbi no Bernabéu.

Manuel Pellegrini não poderá contar com Garay e nem Lass para a partida de amanhã (domingo) contra o Atlético de Madrid. Os dois madridistas estão lesionados e ficam de fora da convocação. Por outro lado, Guti foi incluído na lista, apesar de ter sentido uma fisgada no treino de ontem. Outro que entra de última hora é Mahamadou Diarra.

O Real Madrid treinou hoje com os portões fechados.

Sergio Ramos, por sua vez, voltará a jogar como central com Arbeloa na lateral direita e Marcelo na lateral esquerda. A outra parte da equipe será a mesma que enfrentou o Getafe na quinta (2-4). O meio estará com Xabi Alonso, Gago, Granero e Vaart. E, no ataque, a grande dupla da temporada: Cristiano Ronaldo e Gonzalo Higuaín.

Estão descartados para o derbi os lesionados Kaká, Benzema, Pepe e Drenthe. Porém, dois canteranos entram na convocação: Marcos Alonso e Mosquera. Lembrando que este último jogou alguns poucos minutos contra o Getafe (entrou aos 89min de jogo). Será que agora os jogadores das bases terão mais destaque na equipe? É aguardar.

Lista dos convocados para o derbi: Iker Casillas, Dudek, Sergio Ramos, Arbeloa, R. Albiol, Metzelder, Marcelo, Marcos Alonso, Gago, Xabi Alonso, Mahamadou Diarra, Granero, Guti, Van der Vaart, Mosquera, Cristiano Ronaldo, Higuaín e Raúl.

Real Madrid e Atlético de Madrid se enfrentam amanhã (domingo) no Santiago Bernabéu, às 17:00 (horário de Brasília). O grande derbi de Madrid pode ser decisivo na reta final da competição. O clube blanco é líder e precisa continuar somando.

Getafe 2-4 Real Madrid.

Em partida válida pela 28° rodada da La Liga, o Real Madrid visitou o Getafe no estádio Coliseum Alfonso Pérez, na partida de meio de semana do campeonato. Precisando da vitória para voltar à liderança (uma vez que o Barcelona venceu o Osasuna ontem), os madridistas, mesmo com algumas ausências, garantiram os três pontos.

Manuel Pellegrini, que ainda não conta com Kaká, Benzema, Diarra e de última hora Lass, deu chance para Gago e escalou o time assim: Casillas, Ramos, Albiol, Garay, Arbeloa, Xabi Alonso, Gago, Granero, Van der Vaart, Cristiano Ronaldo e Higuaín.

Com 2 gols de Higuaín e 2 de Cristiano, o Real Madrid venceu fácil.

Primeiro tempo: Com chuva, o Real Madrid dominou o meio de campo e tentou muitas bolas aéreas na área adversária. O primeiro chute a gol veio com Xabi (que fez boa dupla no jogo com Gago) aos 6min, ao qual resultou em escanteio. Com Gago no meio, Granero caiu pela ponta direita e foi bem acionado. Aos 13min, Cristiano apareceu de novo para a alegria dos torcedores: Numa cobrança de falta bem perto da área, o português cobrou com perfeição e marcou um golaço (0-1). O Getafe tentou reagir, mas a defesa madridista estava muito bem com Albiol e Garay. Casillas quase não teve trabalho (até aqui).

Aos 17min, Cristiano recebeu de Higuaín e chutou forte de fora da área. Um belo chute, que o goleiro teve de espalmar. Aos 20min, porém, o goleiro nada pôde fazer: Gago arrancou, tocou para Vaart, que serviu Higuaín dentro da área. Com calma, o argentino marcou de canhota (0-2). O jogo estava fácil. Higuaín, então, aproveitou: Recebeu bela assistência de Gago, tirou do goleiro e mandou para o gol, marcando o seu 22° gol na La Liga (0-3). Mantendo a pressão, os merengues marcaram a saída de bola do Getafe e ficaram na parte ofensiva do campo. Aos 36min, Cristiano detonou: Correu pela ponta direita, driblou o zagueiro, invadiu a área e fuzilou, marcando outro golaço (0-4). Quando tudo parecia bem, uma saída de Casillas o deixou no chão e Parejo (ex-madridista) diminuiu o placar (1-4).

Segundo tempo: O Real Madrid tirou o pé do acelerador. Mas mesmo assim o Getafe não crescia no jogo nos primeiros minutos. A partida deu sinais que iria ficar morna, até porque os madridistas se acomodaram (o que costuma ser perigoso). Pellegrini então mudou o time aos 66min: Raúl no lugar de Vaart. O camisa 7 entrou com muita vontade no jogo. Aos 79min, vendo o Real Madrid relaxado, o Getafe diminuiu o placar numa jogada dentro da área (2-4). Pellegrini mudou novamente: Guti no lugar de Higuaín. Mas o time precisava de mudanças mais cedo e o chileno demorou. Aos 89min, então, Pellegrini deu a oportunidade para um canterano (pela primeira vez em toda a temporada). Foi só 1 minuto (mais acréscimos), mas para um treinador que nunca olhou para as bases, foi ótimo (talvez por isso tenha chovido). Mosquera teve o seu sonho realizado e a partida acabou.

Vídeo com os jogadores saindo de campo; entrevista de Higuaín e
todos os gols da partida (os gols começam no minuto 1:48 do vídeo).

O Real Madrid não terá folga. A equipe blanca terá um importante jogo neste domingo contra o Atlético de Madrid, em casa. A La Liga continua disputada e cada jogo será uma final até a última rodada. Neste domingo a batalha será o grande derbi de Madrid.

E Benzema, cadê?

O francês Karim Benzema continua de fora da equipe. O problema é que ninguém sabe o motivo. Quando parecia que o seu retorno estaria certo para enfrentar o Getafe no meio de semana (quinta-feira), apareceu um ''mal-estar'' de surpresa, ao qual surpreendeu comissão técnica e jogadores. O que era uma pubalgia de 7 dias, tornou-se num afastamento dos gramados de 29 dias. Mas durará mais (no mínimo uma semana).

Rotina: Após ouvir Pellegrini, Benzema volta ao ginásio.

Está descartado para o encontro diante do Getafe e contra o Atlético de Madrid. Agora, a sua meta é chegar (reaparecer) contra o Racing (4 de abril). Mas com Benzema nada é certeza. Nada é garantido. A última vez que jogou foi no dia 16 de fevereiro contra o Lyon (seu ex-clube). Na La Liga, foi no dia 6 de fevereiro contra o Espanyol. Se lesionou 6 dias antes, mas quis jogar contra a sua ex-equipe (ficou dando risadas com os jogadores adversários e não jogou nada). De lá para cá, ficou no ginásio se recuperando.

No Real Madrid há a preocupação com Benzema, afinal, foram gastos 35 milhões num jogador que não deu nada ao clube. É a maior decepção ao lado de Kaká na temporada atual. Kaká, porém, tem posicionamento e treina todos os dias para voltar à forma física e ao bom futebol que o levou a conquistar a Bola de Ouro. Mas e Benzema, cadê?

O francês já se recuperou de sua pubalgia, deveria retornar esta semana aos gramados, mas mesmo com a alta dos médicos se queixa de alguma dor. Ainda não há uma explicação lógica para a sua baixa. Com Kaká pode ser mais fácil pela bagagem de vencedor, mas com Benzema as coisas não andam. O brasileiro conversa e expõe as suas opiniões, mas o francês não abre a boca. É travado, dentro e fora do campo. Faltam menos de 10 ''finais'' para o fim da La Liga e o Real Madrid aguarda o atacante mais caro da equipe. 35 milhões. No mínimo o gol do título ele tem que fazer. Ou voltar comendo a bola.

Real Madrid 3-1 Sporting de Gijón.

Em partida válida pela 27° rodada da La Liga, o Real Madrid recebeu o Sporting de Gijón no Santiago Bernabéu. Após a goleada diante do Valladolid, os madridistas continuaram em busca dos resultados positivos para se manterem em 1° lugar na competição.

Manuel Pellegrini, ainda sem Kaká e Benzema, que estão passando em branco na temporada, deu a titularidade para Vaart mais uma vez e escalou o time assim: Casillas; Arbeloa, Garay, Ramos, Marcelo; Lass, Xabi, Granero; Vaart; Cristiano e Higuaín.

O Real Madrid não encontrou o caminho do gol no 1° tempo, mas as coisas
mudaram para melhor no 2° tempo, com Vaart e Xabi; Higuaín fechou o marcador.

Primeiro tempo: Com mais posse de bola, o Real Madrid buscou o gol desde o primeiro momento, mas a equipe do Sporting estava bem e não facilitou o jogo dos blancos. O meio de campo, que contava com Granero e Vaart, tinha Cristiano pelas pontas e Higuaín mais avançado. A defesa do time visitante, porém, conseguia tirar muitas bolas e iniciar contra-ataques. Faltava o remate final para os madridistas, que começaram a perder muitos lances com passes errados. Cristiano correu pela ponta esquerda e arriscou um bom chute aos 32min, mas foi no lance seguinte o mais perigoso, quando Alonso lançou Higuaín atrás do meio campo. O argentino invadiu a área e chutou para fora.

Com passes longos e cruzamentos muito fortes, Arbeloa e Marcelo desperdiçaram jogadas na área. Os lances de mais efeito vinham mais pelo meio nos minutos finais da primeira etapa, mas a equipe visitante se segurava e os espaços não apareciam para os madridistas. Cristiano caiu pela direita desta vez e arriscou chutes de fora da área, mas por cima da meta. Faltando poucos minutos, a torcida merengue se mostrava impaciente com os passes errados. Numa troca de passes no meio, Higuaín girou e bateu para o gol. O goleiro teve de fazer boa defesa. Foi o último bom lance antes do fim. A torcida estava mais impaciente.

Segundo tempo: Pellegrini voltou para a segunda etapa com Guti em campo no lugar de Lass. No primeiro minuto o Real Madrid chegou com perigo: Higuaín cruzou na cabeça de Vaart e a bola passou perto do gol. Em menos de 5min, os madridistas já estavam chegando com mais perigo na área, mas ainda faltava acertar a pontaria. Granero e Cristiano tentaram chutes fortes. E como diz o ditado ''quem não faz toma'', o Sporting subiu no contra-ataque aos 53min e marcou um bonito gol perto da pequena área. (0-1). As esperanças voltaram a ficar com Cristiano. Ao cobrar falta, a torcida estava apoiando. O português chutou forte e o goleiro deu rebote. Vaart pegou de primeira e marcou (1-1).

Com dois gols em menos de 2min, o jogo ficou melhor. Na verdade, três gols em três minutos, já que no lance seguinte Xabi Alonso entrou de cabeça na área e marcou o gol da virada após escanteio (2-1). Uma grande mudança na partida. Aos 67min, o Real Madrid aumentou o marcador após uma bela arrancada de Higuaín e chute de fora da área do argentino (3-1). O Pipita continua com uma marca fantástica na La Liga. Após o gol, Gago entrou (após muito tempo) no lugar de Granero. Com a partida ligeiramente dominada, apesar de subidas perigosas do Gijón, Pellegrini gastou a terceira substituição aos 73min, colocando Raúl (muito aplaudido) no lugar de Vaart (também aplaudido).

Faltando 10min, o Real Madrid jogou de forma mais tranqüila, querendo a todo o momento aumentar o marcador. Raúl teve uma boa chance de cabeça dentro da área. Marcelo continuou correndo pela esquerda e aos 84min a bola sobrou para Cristiano, que mandou um chute perigoso de fora da área. O Sporting ainda acreditava num possível empate, mas o meio estava dominado pelos blancos. No fim, aplausos da torcida.

0-1 (Barral).


1-1 (Vaart).


2-1 (Xabi).


3-1 (Higuaín).

Os madridistas terão agora dois dias de descanso. Após isso, voltarão a treinar em Valdebebas durante a semana já pensando na próxima partida da La Liga, quando visitarão o Getafe. O Real Madrid só depende de si mesmo até o fim do campeonato espanhol.

Preparação para receber o Sporting.

Manuel Pellegrini decidiu não forçar Karim Benzema para a partida de amanhã (sábado) contra o Sporting de Gijón. O francês, que está fora do time há mais de um mês, se junta a Pepe, Diarra, Drenthe e Kaká e fica fora da convocação para o jogo.

As ausências deixam a primeira equipe com um número insuficiente de jogadores para completar uma lista de 18. Por isto, Pellegrini tirou um canterano para completar o elenco: Marcos Alonso (conheça mais sobre este jovem madridista clicando em seu nome).

O Real Madrid treinou hoje com os portões fechados.

A lista de convocados é esta: Iker Casillas, Dudek, Sergio Ramos, Arbeloa, Albiol, Metzelder, Garay, Marcelo, Marcos Alonso, Lass, Xabi Alonso, Gago, Granero, Guti, Van der Vaart, Cristiano Ronaldo, Higuaín e Raúl. Para o time titular, voltaria Vaart.

Após o treinamento de hoje, Pellegrini respondeu algumas perguntas sobre o seu futuro como treinador do conjunto blanco e disse não se importar com rumores de outros técnicos que a imprensa está dando como possíveis substitutos do chileno. Sobre os rumores de uma possível demissão, disse: ''É um tema que se há tratado várias vezes por aqui. Estou contente com meu trabalho, apesar de chateado pela eliminação na Champions. Não vi uma equipe que marca tantos gols como este Real Madrid'', se defendeu. Eliminado da Champions e Copa del Rey, o Real Madrid luta pelo título da La Liga, aonde está em 1° lugar com os mesmos pontos do Barcelona, o rival direto. São 71 gols em 26 partidas.

Pellegrini mudou a dinâmica que seguia desde janeiro, quando não concentrava os jogadores para as partidas da Liga no Bernabéu. Os convocados sairão hoje do estádio madridista e irão ao hotel da concentração. Após a partida de amanhã, os madridistas terão dois dias de descanso até voltarem aos treinos na ciudad deportiva de Valdebebas.

Real Madrid e Sporting jogam amanhã (sábado), às 16:00 (horário de Brasília), pela 27° rodada da La Liga, no estádio Santiago Bernabéu. Vale a liderança do campeonato.

A despedida de Raúl está próxima.

Florentino Pérez e Jorge Valdano devem tomar nas próximas semanas uma das decisões mais dolorosas para o madridismo: A despedida do eterno Raúl. O capitão tem contrato até junho de 2011, mas o clube não contará com a lenda de Madrid para a temporada 2010/2011, o que faria com que Raúl se despedisse em junho de 2010.

Após uma carreira brilhante, o capitão blanco se prepara para o adeus.

Raúl, que está tendo um comportamento exemplar, apesar de nos últimos três meses estar na reserva, não quer impedir que isto aconteça. Aceitará qualquer decisão, pelo bem do clube e do madridismo. E quando o momento chegar receberá todo o carinho dos madridistas que o acompanharam desde criança. Será um momento doloroso.

Se o clube mantiver o que planeja, Raúl se despedirá da torcida no Santiago Bernabéu (aonde continua sendo aplaudido de pé toda vez que surge do banco de reservas), na partida Madrid-Bilbao, no dia 9 de maio. Podemos estar diante dos últimos dois meses de Raúl com a camisa do Real Madrid, aonde marcou história e merece todo o respeito.

Jogadores Históricos: Raúl González Blanco.

Um Clube. Uma História. Uma Paixão.

Para não esquecermos o quão grande é o Real Madrid.

Valladolid 1-4 Real Madrid.

Após a dura eliminação de quarta-feira pela Champions, o Real Madrid visitou o Valladolid no estádio José Zorrilla, em partida válida pela 26° rodada da La Liga. O retorno dos madridistas a campo foi excelente: Uma senhora goleada com direito a hat-trick do argentino Higuaín, o cara do campeonato espanhol. O Real segue em busca do título.

Manuel Pellegrini, sem Kaká (que não fez falta), escalou o time assim: Iker Casillas; Arbeloa, Sergio Ramos, Albiol, Marcelo; Lass, Xabi Alonso (Gago, min. 42), Granero (Guti, min. 69); Van der Vaart, Cristiano Ronaldo e Higuaín (Raúl, min. 74).

'Hat-trick' de Higuaín, que luta pela artilharia do campeonato espanhol.

Com três de Higuaín e um de falta de Cristiano, o Real Madrid mostrou que está com tudo na La Liga e vai brigar até a última rodada pelo título. É líder. O único gol do time da casa saiu de um gol-contra de Albiol. Sem Kaká, Pellegrini colocou Vaart no meio e Marcelo voltou ao time titular. Os madridistas foram superiores em quase todo o jogo. Cristiano apareceu novamente para dar ânimo à equipe e marcou um baita gol de falta aos 28min.

Após isso, três de Higuaín, jogador criticado injustamente durante toda a semana (nem sempre a bola entra, não entrou contra o Lyon). O Valladolid assustou no início também, mas Casillas fez boa defesa. A bola chegou a bater na trave. Um dos gols de Higuaín saiu após um passe 'a la Guti' de Cristiano Ronaldo. Esta dupla (CR9 e 'Pipita') segue firme.

Vídeo com todos os gols da partida.

Recorde: Raúl González jogou hoje a sua partida n° 544 na La Liga. Tornando-se o segundo jogador com mais partidas jogadas na competição. Todas elas com a camisa do Real Madrid. Agora Raúl só tem Zubizarreta à frente: São 622 partidas do ex-jogador. Chegar ao primeiro lugar será quase impossível, mas Raúl bateu mais um recorde na sua rica e vitoriosa carreira ao entrar em campo aos 74min. Sempre Raúl!

O fantasma que assombra o Real Madrid.

O Lyon foi o adversário que acabou com o sonho de vermos o Real Madrid conquistar o 10° título, no ano de 2010, na final do dia 22 de maio. O palco? O Santiago Bernabéu. Não será o Real Madrid que estará no seu próprio estádio neste ano que deveria ter sido inesquecível para todos os madridistas, por todas estas circunstâncias apontadas.

Casillas lamenta a eliminação contra o Lyon.

O fantasma das oitavas assombrou o clube blanco mais uma vez. Foi o 6° ano seguido. Um pesadelo que se tornou realidade após uma derrota por 1 a 0 na França e um empate em 1 a 1 no Bernabéu. Teve quem reclamou de um suposto pênalti em Higuaín, mas é besteira. Não foi nada. Nem mesmo se os madridistas tivessem marcado um segundo gol na partida teria adiantado nada, devido ao gol fora de casa que o Lyon marcou. O Real Madrid perdeu em campo. E também por erros fora dele, mas do treinador, diretor...

Valdano convenceu Florentino que Pellegrini era o cara certo para ser técnico do 'novo' Real. Da mesma forma que o convenceu quando disse que Queiroz era o cara certo na 1° era do presidente. Dois erros. As pessoas procuram culpados, mas isto é uma bola de neve. Um erro ali, um aqui e pronto: Está tudo errado. O presidente gastou mais do que devia. Dos 'milionários', apenas Cristiano Ronaldo mereceu a 'super contratação'. 100 milhões para Kaká e Benzema foi dinheiro jogado fora (nada contra os jogadores, afinal, Kaká recebeu o título de 'príncipe de Milão' e foi Bola de Ouro com todos os méritos. Mas estamos falando de Real Madrid). Somando o pouco futebol de alguns jogadores, mais a postura omissa de Pellegrini, o resultado foi um grande elenco, mas sem um time formado.

As vitórias do Real são frutos das qualidades individuais de certos jogadores, como por exemplo: Cristiano Ronaldo, o melhor do time; Higuaín, o cara do campeonato espanhol... E por assim vai. Mas é preciso um time para vencer grandes campeonatos. Não tem como vencer uma Champions na individualidade. E para isso precisa-se de um técnico de verdade, com colhões, que seja capaz de formar um time unido e vencedor. Pellegrini não é esse alguém. Mesmo um título da La Liga não será suficiente para segurar o chileno.

Valdano também comete inúmeras gafes. É uma pena. Deu muito ao Real Madrid como jogador. Mas peca como dirigente (isto não apaga o seu valor como jogador). Pérez assiste de cima o projeto que construiu. Mas ele cometeu o mesmo erro que da última vez. O Real Madrid precisa de pessoas ligadas ao clube, que valorizem o espírito do madridismo. O Real Madrid é diferenciado, necessita-se vestir a camisa blanca com orgulho e lutar por tudo, como o espírito do eterno 'Juanito'. Benzema é ligado ao Lyon; Kaká ao Milan... Por mais profissionais que eles sejam, dá para ver que não são madridistas de coração. É por isso que mesmo em fase final de carreira, Raúl segue sendo reverenciado e admirado. Não que o jogador precise ser madridista desde criança, mas aprender os valores do madridismo.

Para o ano de 2010, só sobrou a La Liga. Não é pouco. Pense num time que foi montado nesta temporada... É líder do campeonato nacional. O que 'mata' é saber que no cofre estão menos 250 milhões. Sim, isto é muito. Vamos pensar que 90 destes 250 valeram a pena (CR9), ainda assim é muito. Os clubes que buscam identificação com a torcida, sempre contam com as bases. Quantos jogadores das bases jogaram esta temporada no Real? Nenhum. Pellegrini não deu nem 5 minutos para ninguém. Marcos Alonso, Rodrigo, Mosquera, etc. estão até hoje sonhando com uma oportunidade, mas que fica cada vez mais difícil de chegar. Irá tirar quem? Kaká (60 milhões), Benzema (35), etc. ''Não pode''. Ordens de cima. Ou talvez o treinador nem sequer conhece os jogadores da própria base.

A base perdeu força, coincidentemente durante a época em que contrataram muitos jogadores caros. Será coincidência? Ou a chave do sucesso está na própria casa e não na vitrine da loja ao lado? Veja a seleção espanhola, como joga fácil, bonito... Dá gosto de ver. Um clube com dinheiro mantém as bases e contrata um ou outro grande jogador para preencher lacunas estratégicas. Não para lotar o elenco. Clube não é como seleção, claro, mas veja se há alguém na seleção espanhola que não tenha amor à camisa... Se tiver, não jogará mais por ela e ponto. O Real Madrid precisa de um técnico que comande um time. E precisa que esse time seja formado por jogadores ligados ao madridismo. É simples.

O complicado é fazer o simples quando há interesses externos que não são apenas o futebol, mas política, propagandas, etc, assunto que não entrarei a fundo aqui. Falando em Champions, fantasmas, oitavas, o Real Madrid ficou pelo caminho na mesma fase por 6 anos consecutivos. Um atrás do outro: Juventus, Arsenal, Bayern München, AS Roma, Liverpool e agora o Lyon. E para piorar, nenhum deles eram favoritos absolutos nas épocas.

Que devolvam o espírito do madridismo e que as ações sejam tomadas a fim de fazer o bem pelo clube, independente de quem caia ou chegue. O ano não acabou, o campeonato espanhol está aí e o Real Madrid buscará o título até a última rodada. No fim de semana já tem jogo. O assunto 'Champions' termina aqui. Pelo menos nesta temporada.

Real Madrid 1-1 Lyon.

Após uma belíssima remontada diante do Sevilla no fim de semana pela La Liga, o Real Madrid precisava de outra remontada. Desta vez, na partida de volta das oitavas de final da Champions, contra o Lyon, já que na partida de ida os franceses venceram (1-0). O palco foi o mesmo do jogo do fim de semana, no Santiago Bernabéu, com o apoio da torcida que lotou o estádio para ver outra virada dos madridistas.

Manuel Pellegrini, sem poder contar com Xabi Alonso (suspenso), mas contando com Cristiano, Guti, Vaart & Cia, escalou o time assim: Casillas, Sergio Ramos, Albiol, Garay, Arbeloa, Lass, Guti, Granero, Kaká, Cristiano Ronaldo e Higuaín.

Cristiano Ronaldo deu esperanças ao Real Madrid logo no começo.
Mas o fantasma das oitavas assombrou o clube blanco mais uma vez.

Primeiro tempo: Um Real Madrid empurrado por sua torcida, abrindo o placar logo no início da partida, para delírio dos madridistas presentes: Cristiano Ronaldo apareceu e marcou um golaço após um passe de Guti. 1 a 0. O Lyon tentou se recuperar e apertou o jogo, mas os madridistas tentavam neutralizar o tempo todo o forte ataque francês. O Real Madrid, porém, bombardeou o time visitante e só não aumentou o placar pela falta de pontaria no primeiro minuto com Kaká, com a trave num lance de Higuaín e com as defesas do goleiro do time francês. Cristiano e Guti estavam comandando o meio de campo.

Segundo tempo: Um jogo de riscos. O Lyon chegou com oportunidades após passes errados do clube blanco. O toque de bola no meio demorou até engrenar, já que elas (as bolas) sempre vinham pingando. A partir dos 54min a torcida começou a vaiar os ataques dos franceses, pois sentiu o crescimento do time adversário, o que era perigoso. Diante disto, Pellegrini colocou Van der Vaart no lugar de Granero, que tinha amarelo. O jogo ficou parado com as faltas marcadas pelo árbitro, muitas delas bobas. Aos 75min, veio o banho de água fria: Gol do Lyon, em jogada dentro da área. 1 a 1. Complicando a situação do Real.

Diante do empate (ou agregado de 1-2), Pellegrini tirou Kaká num momento em que não era o mais apropriado. Colocou Raúl. Faltavam 10 minutos para o fim do jogo. Kaká, obviamente, saiu bravo. Os ataques não funcionavam. Pellegrini então colocou Diarra (?) para tentar algo (?). Saiu Arbeloa. Os ânimos mudaram, totalmente contrário ao que estava no começo do jogo quando Cristiano abriu o placar. O Real Madrid estava sendo eliminado nas oitavas de final da Champions mais uma vez. O sonho de conquistar a UCL no Bernabéu no dia 22 de maio estava indo embora. Era um pesadelo. E se tornou realidade. Uma pena.

Com o resultado de hoje, haverá conseqüências negativas no clube. É aguardar.

Melhores momentos da partida.

O Real Madrid não pode desanimar e nem se entregar. Há de se pensar na partida do fim de semana, quando visitará o Valladolid, pela 26° rodada da La Liga.

Bola da Final da Champions no Bernabéu.

Foi apresentada nesta terça-feira (dia 9 de março) a bola oficial da final da UEFA Champions League 2009/2010. O evento aconteceu no estádio Santiago Bernabéu, o palco da grande final da Champions deste ano. Com as ilustres presenças de Fernando Hierro (diretor esportivo da RFEF), Emilio Butragueño, entre outros, a bola que foi desenhada pela holandesa Janneke van Oorschot foi apresentada. Confira as duas fotos abaixo:

Hierro e Butragueño apresentam a bola.

Confira a tabela e outros detalhes da Champions aqui.

A bola contém alguns detalhes interessantes. A Adidas, em comemoração aos 10 anos de patrocinadora da competição, simbolizará em cada uma das estrelas as 10 últimas finais da Liga dos Campeões. As 10 estrelas são, também, uma alusão ao 10° título da Champions que o Real Madrid buscará este ano, na grande final do dia 22 de maio.

Real Madrid 3-2 Sevilla.

Em partida válida pela 25° rodada da La Liga, o Real Madrid recebeu o forte time do Sevilla de Negredo, Navas & Cia no Santiago Bernabéu. Sabendo do resultado do jogo Almería 2-2 Barcelona, que aconteceu pouco tempo antes, os madridistas tentaram manter a boa seqüência de vitórias em casa e lutar pela liderança.

Manuel Pellegrini, já contando com Guti (que ficou ausente por um mês), resolveu dar chance ao espanhol no segundo tempo, pensando na partida de volta da Champions contra o Lyon. O técnico chileno escalou o time assim: Casillas; Sergio Ramos, Albiol, Garay, Arbeloa; Lass, Xabi Alonso, Marcelo, Kaká, Cristiano Ronaldo e Higuaín.

Após um 1° tempo medonho e perdendo de 2 a 0, Guti e Vaart entraram no 2° tempo
para mudar a cara do jogo e dar a vitória ao Real Madrid. Se o 1° tempo foi medonho,
o 2° tempo foi brilhante e inesquecível para todos os madridistas: Remontada épica.

Primeiro tempo: Um gol de bem feito à direção do Real Madrid. Negredo recebeu na área e abriu o placar aos 9min. Uma temporada excelente do jogador desde que saiu do Real Madrid, por não ter chances. Nem dá para reclamar ou lamentar. 1 a 0. Com um novo jogo em campo, o Real Madrid tentou arrumar o meio, mas Kaká nada fez (para variar). Cristiano chamava o jogo e procurava os companheiros. A bola, porém, demorou a chegar ao ataque. O Sevilla vinha com ataques rápidos, principalmente pela qualidade e velocidade de Navas. Aos 23min, veio a melhor chance dos madridistas numa falta perto da área. O lance, infelizmente, não foi aproveitado: Ele cruzou para Kaká ao invés de chutar direto.

Com 30min de jogo, o Real Madrid ainda não tinha se encontrado. O Sevilla transmitia perigo e o árbitro parava o jogo muitas vezes. Higuaín teve uma boa chance aos 34min, pegando bonito de primeira, mas o goleiro estava bem posicionado. O tempo foi passando e começou a preocupar os torcedores, que sabiam que o Barcelona tinha conquistado apenas um ponto e esta era uma grande chance para os merengues. Cristiano quase empatou aos 38min, em jogada individual, porém o goleiro defendeu bem; Aos 41min, a mesma coisa: Outra boa jogada do português e outra boa defesa do guarda-redes do Sevilla.

Segundo tempo: Falta de paciência por ver jogadores como Raúl, Guti e Vaart no banco e Kaká enganando. Enquanto isso, na área de Casillas, a bola veio devagar e o goleiro espanhol deixou passar, achando que ela seria desviada. 2 a 0. A situação ficou complicada. Aos 54min, Vaart e Guti entraram nos lugares de Arbeloa e Lass. Aos 56min, Kaká perdeu uma chance de ouro de frente para o gol, com um chute de moça. Guti e Vaart deram a qualidade que faltava no meio e o Real Madrid cresceu. Aos 59min, Cristiano aproveitou uma bola perdida na área e mandou para dentro. 2 a 1. Aos 62min, um chute de mestre de Guti no travessão, que resultou em escanteio. Na cobrança, Sergio Ramos mandou de cabeça para dentro do gol. 2 a 2 (calando mais uma vez a boca dos malucos sem noção da ESPN que o cornetaram no amistoso entre França x Espanha).

Diante do empate, substituições e superação dos verdadeiros madridistas, a torcida ficou em êxtase acreditando na vitória. E ela quase chegou aos 67min novamente com Ramos, após um passe genial de Guti. Aos 69min, Higuaín mandou uma bola venenosa para o gol de Palop: Passou raspando a trave. Aos 72min, noutro passe de Guti, Higuaín mandou a bola no travessão, para desespero da torcida. Aos 74min, outra excelente substituição: Kaká caiu fora e Raúl entrou para completar a dupla do segundo tempo, que deu outra cara ao jogo. Aos 77min, a grande chance de virar a partida com Higuaín. A bola, infelizmente, passou por cima do gol. O jogo estava pegando fogo. As chances foram diminuindo e Palop continuou salvando os visitantes. O árbitro continuou parando jogadas de ataque e o tempo foi passando. Com 4min de acréscimos, um turbilhão de ataques fulminou o gol do Sevilla, mas Palop estava terrível no gol. Mas não conseguiu parar um dos turbilhões, o de Vaart. 3 a 2. Uma virada histórica para um time que possui jogadores com identificação com o madridismo. Pellegrini agiu muito bem hoje ao colocar Guti e Vaart. E ao tirar Kaká.

O Real Madrid está vivo e líder, graças a um segundo tempo brilhante dos blancos.

Vídeo com todos os gols da remontada épica do Real Madrid.

O Real Madrid se prepara agora para a partida de volta da UEFA Champions League, aonde receberá o Lyon no Santiago Bernabéu. Como perdeu na França por 0-1, o Real Madrid precisa da vitória para passar as quartas de finais da Champions.

1 mês depois, Guti retorna.

Guti é a principal novidade na lista de convocados do técnico Manuel Pellegrini para a partida de amanhã (sábado) contra o Sevilla, no Santiago Bernabéu. O meia-volante está recuperado de sua pubalgia que o afastou dos gramados há mais de um mês.

Leia também a coluna: Guti e as tacadas de gênio.

Guti se encontrava num grande momento antes da lesão. Toques e visão de jogo excelentes, aos quais deram qualidade ao meio de campo do Real Madrid. Agora, diante de uma partida importante, Guti poderá tentar manter o alto nível que vinha mantendo. É esperar para que não haja mais lesões e também para que sua cabeça se mantenha focada.

Pellegrini convocou 19 jogadores, sendo que terá de descartar um para o jogo de amanhã, válido pela 25° rodada da La Liga, que começa às 18:00 (horário de Brasília). Benzema segue fora, portanto não atrapalhará o jogo na frente, que terá Cristiano e Higuaín.

Convocados: Casillas, Dudek; Arbeloa, Ramos, Marcelo, Albiol, Garay, Metzelder; Gago, Diarra, Kaká, Lass, Guti, Xabi, Vaart, Granero; Raúl, Cristiano e Higuaín.

O Sevilla virá forte com os seus grandes jogadores, Negredo, Navas & Cia, mas o Real Madrid quer a liderança da La Liga. Tem tudo para ser um grande jogo.

França 0-2 Espanha.

Numa partida amistosa em preparação para a Copa do Mundo, a seleção espanhola disputou no estádio Saint-Denis um duelo contra a França. A Espanha, porém, não teve rival. Mostrou novamente a força da melhor seleção da atualidade diante de 80 mil torcedores. Antes de a partida começar, houve um minuto de silêncio pelas vítimas do terremoto no Chile e por um temporal ocorrido em solo francês. Em campo, a fúria espanhola.

O madridista Sergio Ramos marcou o segundo gol dos espanhóis.

O treinador Vicente del Bosque escalou o time assim: Casillas; Sergio Ramos, Puyol (Albiol, m.46), Piqué, Arbeloa; Xabi Alonso (Senna, m.64), Busquets; Silva (Güiza, m.80), Cesc (Xavi, m.46), Iniesta (Navas, m.64) e Villa (Torres, m.46).

O jogo da Espanha encanta, mesmo num dia não muito inspirado. Faltando 100 dias para a Copa do Mundo, os espanhóis deram uma amostra do que se verá na África do Sul. O começo foi um pouco embaraçoso. A ausência de Xavi no início (jogou mais atrás a dupla Xabi Alonso e Busquets) foi notada e fez falta, pois faltou fluidez na equipe.

A França tentava acionar o único jogador do time: Ribery. Mas a muralha Arbeloa acabou com a festa do francês. Com a partida controlada, após 15min de jogo, com Puyol e Pique guardando bem a meta de Casillas (que completou 102 partidas com a fúria e igualou Raúl González), a Espanha mostrou o seu futebol, mas também o aviso que precisa receber avisos perigosos para destruir as equipes adversárias. Assim, aos 18min, Villa recebeu bom passe de Iniesta e abriu o marcador (gol n° 36 em 55 partidas com a fúria).

O jogo não foi mais quente após o gol, pois a equipe da França se mostrou apática, sem recurso algum. Em compensação, gritos de ''olé'' para os toques de bola dos espanhóis, que dominaram a partida. No começo do segundo tempo, Sergio Ramos recebeu na direita, entrou diagonal na área e ampliou o marcador. 2 a 0. Uma boa partida de Ramos, tanto defensivamente, quanto nas subidas (indo contra os comentários dos malucos da ESPN. A cada dia que passa, mais se vê que apenas o amigão se salva naquele meio).

Del Bosque colocou Xavi, Torres e Albiol na segunda parte e a equipe espanhola brincou com o fraco adversário, que só vai a Copa do Mundo por causa de uma mão de Henry. Henry, aliás, foi substituído. Não para descansar, mas porque não jogou nada. O treinador espanhol, por sua vez, voltou a dar chances a Navas (do Sevilla), jogador muito rápido.

Vídeo com os dois gols da Espanha em solo francês.

No fim, mais gritos de ''olé, olé, olé'' para os infinitos passes da Espanha no meio de campo, que foi dominado pelos espanhóis. E também gritos pedindo a demissão de Domenech, técnico francês. A França está morta; A Espanha segue muito viva.

A passagem conturbada de Ramón Calderón.

No dia 16 de janeiro de 2010, completou um ano desde que Ramón Calderón apresentou a sua carta de demissão como presidente do Real Madrid, cargo que ocupou desde 2 de julho de 2006. Dois anos e meio repleto de escândalos, mas com dois prêmios importantes em sua passagem: Dois títulos da La Liga consecutivos.

Calderón é acusado em dois processos que estão em andamento.

Calderón esteve envolvido em situações de verdadeiro vexame, desde o ato de usurpar a presidência nas eleições até ao escândalo na Assembléia de 7 de dezembro de 2008, que acabou com a sua trajetória. Ainda, se alguma das sentenças demonstrarem que se beneficiou de sua posição de privilégio, perderá a condição de sócio. Inclui aí o fato de que muitos madridistas desejam que se arranque o seu retrato da galeria de presidentes.

Um ano depois, o clube colocou as coisas no lugar e arrumou a casa. Primeiro com Vicente Boluda, que teve sensatez na sua gestão e logo com Florentino Pérez, que devolveu a ilusão ao madridismo com o seu segundo projeto no Real Madrid, mesmo que seja com o dinheiro que o clube não tem. Gastos que são tido como investimentos a longo prazo.

Florentino definia a etapa de Calderón assim: ''Seu mandato foi uma grande mentira. Uma grande mentira que eu tenho certeza que será descoberta, porque tenho fé na justiça''. Calderón foi eleito presidente no dia 2 de julho de 2006. Desde este mesmo momento começaram as dúvidas sobre o quão limpo tinha sido a sua campanha.

Em maio de 2008 foi cobrado e acusado de fraude no voto por correio. O curioso é que foi ele quem denunciou possíveis irregularidades pouco antes de ser eleito, algo que o judiciário não perdoa. A sua denúncia fez com que a juíza aprovasse as medidas cautelares para que o voto por correio não fosse contabilizado nos comícios. No total, 10.551 votos. Calderón somou 8.343 votos; Palácios somou 8.098; Villar Mir somou 6.702; Lorenzo Sanz somou 2.377 e Baldasano somou 1.581.

O seu segundo grande escândalo veio na Assembléia do dia 7 de dezembro de 2008, na qual o juiz encarregado do caso indagou se havia eleitores falsos colocados pelos membros da equipe de Calderón para aprovarem as contas em votações sem urnas.

Calderón se demitiu no dia 16 de janeiro de 2009 por enorme pressão da mídia, que denunciou as irregularidades de sua gestão e em especial por esta sujeira na Assembléia, que foi uma vergonha para a história do Real Madrid. Em seu adeus na coletiva de imprensa, Calderón assegurou que ia embora ''com a consciência limpa'' e ''as mãos limpas'', e que esperava que com a entrega de sua ''perseguida cabeça'', o clube alcançasse a paz social após os tempos de revolta. Calderón se despediu entre lágrimas ao lembrar-se de sua família e cedeu o seu lugar para Vicente Boluda, a quem se encarregou de preparar o terreno para uma transição tranqüila as novas eleições, cujo único a se candidatar foi Florentino Pérez.

O novo presidente Blanco, que tinha a intenção de levantar os tapetes e mostrar a sujeira debaixo dele, finalmente deixou nas mãos da justiça as decisões sobre as atuações de Ramón Calderón em seus dois anos na presidência do Real Madrid.