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Enquanto isso, Robben e Sneijder... [Parte 3]

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Dando continuidade na postagem sobre Robben e Sneijder, o blog traz a terceira e última parte da coluna, que começou quando os dois mostraram que iriam trilhar um caminho de sucesso ao serem deixados de lado no Real Madrid e chegaram à final da Champions no Santiago Bernabéu. Apenas um deles pôde ser campeão do torneio, mas os dois fizeram o que o Real Madrid sonhou desde o início: Ser finalista da Champions em Madrid.

O desfecho da história numa temporada inesquecível.

Trazendo o desfecho da história, após as vitórias do Bayern München e Inter de Milão nas partidas de ida das semifinais (como mostradas na parte dois), as duas equipes souberam aproveitar as suas vantagens para os jogos de volta. As partidas, no entanto, foram muito diferentes. Enquanto uma equipe goleou, a outra sofreu até o fim.

O Bayern, que jogava pelo empate, chegou ao estádio Gerland em Lyon e arrasou o time que eliminou o Real Madrid nas oitavas de final. Sem chance para os franceses, a equipe de Robben assistiu ao brilhante jogo de Olic, que conseguiu um hat-trick e foi o nome do jogo. Sem o Lyon marcar nenhum gol nas semifinais, o gol de Robben na partida de ida, no fim das contas, foi o gol que deu o passe ao Bayern à final da competição.

A Inter, por sua vez, teve uma tarefa mais difícil. Porém, no fim das contas, mais prazerosa, pois eliminou o Barcelona. Podendo perder por um gol de diferença por ter vencido por 3 a 1 na Itália, o time de Sneijder teve uma perda preocupante quando ficou com um homem a menos em campo numa expulsão injusta de Motta, no meio do primeiro tempo, quando Busquets fez um teatro ridículo e o juiz foi atrás. Era um dia perfeito para remontar.

Júlio César estava defendendo muito e salvou a equipe da Inter, incluindo um chute de fora da área de Messi que praticamente nenhum outro goleiro defenderia. O herói, porém, estava no banco: Mourinho. O treinador, de forma estratégica, chamou Luis Figo para ficar no banco o acompanhando. Uma clara forma de desviar o foco da torcida do Campo Nou lotado para o ex-madridista odiado em Barcelona. Mourinho não pensou apenas nisso. Em campo, conseguiu mais uma vez anular Messi, que nada pôde fazer por sua equipe.

No fim do segundo tempo, foi a maior pressão que se viu nos últimos anos no futebol. O time de Guardiola, com um a mais, passou praticamente o tempo inteiro no campo de ataque. Era ¼ do campo sendo utilizado. Apenas Valdes ficava do outro lado. Só deu Barcelona. A Inter só se defendeu, jogando com o regulamente debaixo do braço. A pressão aumentou e a torcida empurrou. Foi então que Pique abriu o placar e colocou fogo no jogo. Nem Messi, nem Ibrahimovic (que foi substituído e nada fez), mas o zagueiro espanhol.

A defesa da Inter estava exausta, mas firme e forte. Tomaram o gol que podiam tomar. E a partida acabou, para alegria e explosão de todos os jogadores e torcedores da Inter. Também dos madridistas. Sneijder iria voltar ao Bernabéu, assim como Robben, que ganhou o passe no dia anterior. Mourinho invadiu o campo e comemorou como um rei. O herói do dia. Apontou os dedos indicadores para a torcida e irritou os catalães, que deixaram o campo de cabeça baixa, deixando a Inter comemorar no Campo Nou lotado. O Barcelona, todavia, teve uma atitude baixa e vergonhosa. Ligaram o sistema de água do gramado e molharam o time da Inter. Uma atitude que não atrapalhou a festa, mas mostrou a verdadeira face do time de Guardiola, que se diz “mais que um clube”. Foi o fim da soberba.

“Figo poderá retornar ao Camp Nou em paz.
Aqui, o mais odiado agora sou eu”

Mourinho, ao término da partida

Bayern e Inter estavam na final. Robben e Sneijder voltariam ao Bernabéu no dia 22 de maio. Um deles poderia erguer o cobiçado troféu. O mundo deu voltas. Os dirigentes do Real Madrid foram obrigados a ver o sucesso dos dois. Era o momento da glória final para um deles, que tanto queriam continuar no Real Madrid. Tornaram-se ídolos dos seus novos times em pouco tempo e disputaram a final da Champions em clubes diferentes.

Santiago Bernabéu, 22 de maio de 2010.

Robben e Sneijder disputaram a grande final. Bayer e Inter fizeram um belo espetáculo, que foi visto em todo o mundo. Fora de campo, uma linda festa, digna de uma final de Champions. Digna do Santiago Bernabéu, o estádio do Real Madrid. Os madridistas tiveram motivos de sobra para acompanhar tudo; Os técnicos Van Gaal e Mourinho queriam conquistar a Europa; Dentro de campo, o que se viu foi um começo de jogo melhor para o time alemão. A Inter foi se fechando com a pressão do Bayern. As poucas oportunidades do time de Mourinho vieram com duas faltas de Sneijder. Mas o Bayern não aproveitou o bom começo e a Inter aproveitou em sua primeira jogada coletiva no ataque. Após a bola chegar à Sneijder, o holandês mandou para Milito, que abriu o placar (0-1). Milito já havia marcado um gol salvador no final de semana, dando o título do campeonato italiano à Inter.

Antes do fim do primeiro tempo, o argentino Diego Milito fez uma grande jogada e deixou Sneijder na cara do gol. O holandês, em velocidade, pegou de primeira e mandou em cima do goleiro. O Bayern, em seguida, tentou o empate, mas sem sucesso; Já no segundo tempo, o Bayern voltou com tudo e só não empatou logo no início por que Júlio César fez uma grande defesa. A partida ficou disputada até os 70min, com algumas boas chances do Bayern, mas havia Milito em campo, o herói da partida. O argentino correu em contra-ataque, driblou e marcou um belíssimo gol (0-2). Mourinho pediu calma.

A Inter conseguiu administrar até o fim, mesmo com o Bayern acreditando. A Inter conquistou o título e festejou muito. Mourinho venceu a Champions mais uma vez (havia conquistado o torneio com o Porto em 2004). Milito tornou-se herói; Mourinho, rei.

O abraço final dos ex-madridistas ao término da partida.

E assim termina a história de Robben e Sneijder numa temporada inesquecível, ao qual não poderia ser prevista no início, quando ainda eram do Real Madrid. Esta temporada será sempre lembrada como a época da final da Champions no Bernabéu, aonde Robben e Sneijder chegaram à final, mas não pelo Real Madrid, e sim por seus novos clubes. Robben e Sneijder estão de parabéns; Bayern e Inter estão de parabéns. O Santiago Bernabéu foi o palco da grande final. O título ficou com a Inter; Sneijder foi campeão. Os madridistas acompanharam o desfecho desta história. Enquanto isso, a Inter domina Cibeles.

Veja as fotos da final aqui.

4 comentários:

  1. Eu fiz a besteira de assistir o jogo da final com a narração de Galvão Bueno pra escutar ele falar que "Robben e Sneider foram demitidos do Real Madrid por incompetência"... Fala sério, incompetência dos dirigentes da Globo que deixam este maluco falar o que der na telha. Os dois jogam muito e o motivo da saída não teve nada haver com incompetência. Abraço.

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  2. não só foi incompetência da globo mas também da diretoría do Real também.

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  3. Belo post. Eles fecharam a temporada com um argentino decidindo. Mourinho é foda.

    > Globosta, alguém ainda assiste isso?

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  4. Snijder calou a boca dos diretores do real madrid! e mesmo perdendo o Robben tb!

    Abrass!

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