Em partida válida pela 34° rodada da La Liga, o Real Madrid recebeu o Real Zaragoza no Santiago Bernabéu sem a presença de Cristiano Ronaldo – não convocado por Mourinho por suas declarações após a derrota dos madridistas na Champions.
Mourinho escalou o time inicial assim: Casillas; Ramos, Garay, Carvalho, Nacho, Pepe, Granero, Canales, Kaká, Benzema e Higuaín.
Apostando no time “alternativo” – aquele mesmo que goleou o Valencia em pleno Mestalla – ‘Mou’ voltou a dar chance para o canterano Nacho.
Logo aos 2min, o Zaragoza chegou com perigo na área blanca e Uche chutou forte, obrigando Casillas a defender no reflexo para salvar o time merengue.
Não foi o reflexo do jogo. O Real Madrid mandou no meio de campo. Benzema e Higuaín jogaram abertos, recebendo bolas trabalhadas por Granero, Kaká e Canales. No entanto, o time blanco demorou para chutar em direção ao gol. A primeira finalização com perigo veio aos 17min, com um chute de fora da área de Kaká.
Nos minutos seguintes, debaixo de chuva, os madridistas não conseguiram transformar o domínio no meio de campo em boas jogadas ofensivas. Com poucas tentativas de ataque, o que se viu foi um primeiro tempo morno, com pouca emoção.
O Zaragoza, em uma de suas poucas subidas ao ataque, aproveitou uma furada de bola de Casillas aos 40min e abriu o placar com Lafita.
No segundo tempo, com o esquema tático não dando resultado, Mourinho colocou dois titulares em campo aos 52min: Di María e Marcelo nos lugares de Canales e Nacho. Mas a sorte estava com os visitantes: o árbitro marcou pênalti em um lance de Carvalho em Lafita e Gabi converteu, marcando o segundo do Zaragoza.
Aos 60min, foi a vez de Özil entrar no jogo para tentar a reação (Granero deu lugar ao jogador). E deu certo: No minuto seguinte, o craque alemão cobrou escanteio com perfeição e Ramos subiu sozinho, diminuindo o marcador.
Após o gol, o Real Madrid apareceu mais para o jogo. Com Di María, Marcelo e Özil, o time todo melhorou e partiu em busca do empate, ao mesmo tempo em que a torcida se queixava da arbitragem, que não punia as “ceras” dos visitantes.
Di María estava nervoso e correu o risco de ser expulso, mas criou as melhores chances do segundo tempo. Entretanto, as oportunidades de gol não foram aproveitadas.
Com o time bem avançado, o Zaragoza ganhou espaço no campo, iniciou contra-ataque aos 77min e Lafita decidiu o jogo, tocando na saída de Casillas.
Aos 84min, Benzema surgiu e marcou um de seus típicos gols, diminuindo mais uma vez o marcador e dando ânimo ao time nos minutos finais.
No minuto seguinte, mais um contra para o Real Madrid: Carvalho foi expulso após levar o segundo cartão amarelo.
O time merengue tentou empatar, mas o dia não era mesmo dos blancos. No fim, com outra arbitragem ruim, se ouviu as vaias da torcida.
O Real Madrid perde o segundo jogo consecutivo e pensa mais uma vez no Barcelona, para o quarto e último jogo das duas equipes em um curto espaço de 18 dias. Após perder em casa, os madridistas precisam vencer no Camp Nou.
Título para a torcida do Real Madrid.
Antes do apito inicial, os capitães Casillas e Ramos entraram em campo com o troféu da Copa del Rey e ofereceram o título à toda torcida merengue.
Em partida válida pela semifinal da UEFA Champions League (jogo de ida), o Real Madrid recebeu o FC Barcelona no Santiago Bernabéu para o terceiro dos quatro jogos de ambas as equipes em um curto espaço de 18 dias.
Com uma recepção calorosa da torcida madridista (ver foto abaixo), as duas equipes entraram em campo com ares de tensão – prevendo o que estava por vir.
Mourinho escalou o time inicial assim: Casillas; Arbeloa, Ramos, Albiol, Marcelo; Lass, Pepe, Xabi Alonso; Di María, Özil e Cristiano Ronaldo.
Sem poder contar com Khedira (lesionado), ‘Mou’ contou com Lass no time titular e voltou a utilizar Pepe de central mais avançado – tática acertada em outros jogos.
Dentro de campo, o que se viu foi uma batalha de dois times que lutam para chegar à decisão de Wembley. Muitas faltas, paralisações, toques de bola no setor defensivo, desarmes no meio de campo e poucos momentos de bom futebol.
Com uma ótima marcação, o Real Madrid teve uma postura forte e neutralizou as saídas de bola do Barcelona, complicando a vida dos visitantes.
Por vários minutos, os catalães tocaram bola no setor defensivo, recuando e optando por um jogo feio – cansativo, na espera de ligar algum contra-ataque.
Xavi e Cristiano Ronaldo foram os primeiros a arriscar de fora da área. Em ambos os casos, Casillas e Valdes defenderam com segurança.
Pepe voltou a se destacar na marcação, enquanto Di María sofria com a forte marcação de Alves e Cristiano Ronaldo queixava-se das poucas bolas que recebia. A falta de profundidade com a ausência de um atacante foi sentida pelos merengues.
A jogada mais perigosa da primeira etapa veio aos 22min, com um chute forte de Xavi, bem defendido pelo goleiro madridista. Mas foram pouquíssimas as jogadas de ataque das duas equipes. Os lances, no geral, eram extremamente valorizados no meio de campo, o que atrapalhava o bom andamento e a fluidez do jogo.
No último lance do primeiro tempo, Cristiano arriscou de quase 25 metros do gol e obrigou Valdes a defender. O goleiro deixou a bola escapar e a bola sobrou para Di María, mas o argentino estava impedido, para sorte dos visitantes.
No intervalo, Pinto – goleiro reserva do Barcelona – foi expulso por agredir um membro da equipe técnica do Real Madrid no túnel dos vestiários.
No segundo tempo, Mourinho voltou com Adebayor no lugar de Özil.
Aos 49min, Cristiano recebeu em velocidade na entrada da área e arriscou mais de uma vez – todas desarmadas pela defesa adversária. Mas serviu para abrir o jogo e mudar o parâmetro ruim que ficou no primeiro tempo.
Com Adebayor, os madridistas se postaram melhor em campo e estiveram mais perigosos. A torcida sentiu a melhora e vibrou junto ao time.
No entanto, a arbitragem voltou a dar as caras e prejudicou o Real Madrid: Pepe fez falta em Alves e recebeu vermelho (nem amarelo tinha); em seguida, Mourinho também. Resultado de uma arbitragem fraca, que não agüentou a inconveniente pressão do Barcelona.
Com um a menos, os madridistas tiveram mais dificuldade. Sem um dos principais homens de marcação (Pepe), os rivais tiveram mais espaço para atacar.
Aos 76min, não teve como segurar: Messi recebeu cruzamento de Afellay dentro da área e tocou na saída de Casillas, abrindo o placar da partida.
Após o gol, o Real Madrid foi em busca do empate, mas a defesa adversária conseguiu segurar os ataque blancos.
Perto do fim, Messi passou por quase todos os defensores do Real Madrid, invadiu a área sozinho e tocou na saída de Casillas, definindo o jogo.
O Real Madrid perde o jogo de ida e aposta todas as fichas em uma virada no Camp Nou. Mourinho já eliminou este mesmo Barcelona na temporada passada, quando treinava a Inter. Agora é a vez de fazer história na Champions com os blancos.
O time das bases do Real Madrid entrou em campo neste domingo para enfrentar o Montañeros, em casa, pela 35° rodada do Grupo I da Segunda Divisão B da Espanha. E o dia de Páscoa trouxe sorte aos madridistas: goleada por 6 a 0.
O destaque da partida veio logo no início: Óscar Plano - em sua estréia no Real Madrid B - abriu o marcador aos 17min, com um belo chute de fora da área - A bola ainda desviou na defesa adversária antes de entrar.
Sarabia e Denis foram os responsáveis por complicar a vida dos visitantes, com jogadas rápidas pelas pontas. Desta forma, o Castilla teve total domínio no primeiro tempo, principalmente no meio de campo, mas sem muitas chances de gol.
O Montañeros, por sua vez, só finalizou uma vez na primeira etapa.
Na segunda etapa, o Castilla voltou a campo com o foco de transformar o domínio do jogo em gols. Joselu foi quem deu os primeiros avisos, com duas ótimas chances em menos de um minuto, uma de cabeça (rente a trave) e uma onde o goleiro salvou.
Aos 53min, veio a recompensa: Carvajal recuperou bola no meio e iniciou jogada. Dentro da área, recebeu de Sarabia e marcou com bastante convicção.
Carvajal, nos minutos seguintes, teve grande participação nas jogadas do time blanco pela direita, ao mesmo tempo em que Sarabia mostrava toda sua habilidade como um autêntico “líbero”.
O adversário ficou com um homem a menos, aos 70min, quando Óscar Plano foi derrubado por trás por Ángel Luis. A partir daí, os blancos aproveitaram.
Alguns minutos depois, Sarabia aproveitou o espaço e chutou de quase 25 metros para marcar um golaço e dar a vantagem ao Real Madrid. Um merecido gol.
Com 3 a 0 no placar, o adversário só assistiu o time merengue jogar. E em menos de dez minutos, o Castilla marcou mais três gols: Martínez, aos 83min, após tabela com Jesé; e Joselu (2x), um de chute forte, aos 86min, e um de cabeça, aos 90min.
Faltando três rodadas para o fim, o Real Madrid Castilla garantiu sua classificação à fase de playoffs. A luta dos blancos, agora, será buscar a liderança nestas rodadas que faltam. Mas a campanha já é espetacular: são 16 jogos sem perder.
Escalação: Tomás; Carvajal, Goni, Juanan, Casado; Merchán, Álex (Martínez, 70min); Denis (Juanfran, 40min), Óscar Plano, Sarabia (Jesé, 77min) e Joselu.
O Real Madrid venceu o Valencia por 6 a 3 no Mestalla; Nacho (do Castilla) estreou no time principal com uma ótima partida (jogou o jogo inteiro); e o Castilla também marcou 6 gols. Sem dúvida uma Páscoa feliz para todos os madridistas.
Em partida válida pela 33° rodada da La Liga, o Real Madrid visitou o Valencia no estádio Mestalla – mesmo palco onde foi campeão da Copa do Rei diante do Barcelona – e tentou buscar a vitória para completar uma semana perfeita.
No entanto, com o título do espanhol longe das mãos blancas, Mourinho (o Rei de Copas) poupou titulares e escalou o time inicial assim: Casillas; Albiol, Carvalho, Garay, Nacho Fernández; Lass, Granero; Canales, Kaká, Higuaín e Benzema.
Destaque para a presença do jogador das bases, Fernández. Além dos retornos de Canales e Higuaín – este último formando dupla de ataque com Benzema.
A princípio, o “time misto” deu mostras que iria sofrer diante do Valencia, mas a partir dos 5min, este aspecto mudou. Kaká, Canales e Higuaín foram os primeiros a arriscar. Nos três casos, a bola saiu desviada pela linha de fundo.
Os madridistas chegaram várias vezes à área adversária nos primeiros 10min, praticamente todas após cobranças de escanteio.
A partir dos 15min, as duas equipes jogaram de forma equilibrada, mas com pouca velocidade. Granero se destacou neste aspecto, sendo um dos jogadores que mais se movimentaram no meio de campo, recuperando bolas e criando jogadas.
Aos 20min, o Real Madrid chegou duas vezes perto do gol, ambas com toque de Kaká: Benzema recebeu pela ponta direita e chutou forte, mandando a bola em cheio na trave; Canales recebeu no meio, arriscou de fora da área e o goleiro foi obrigado a defender para escanteio.
Após estes ataques, os madridistas dominaram o jogo completamente. E a recompensa veio aos 22min, quando Higuaín serviu Benzema dentro da área e o francês, com categoria, tirou os zagueiros e chutou forte, abrindo o placar da partida.
Atrás do placar, o Valencia buscou o empate nos minutos seguintes. Mas quem se sobressaiu foi Higuaín, aos 30min: o argentino correu em direção à área adversária e a bola escapou de seus pés. Mesmo assim, acreditou na jogada até o fim, foi mais esperto que o zagueiro (desatento) e marcou o segundo da equipe merengue.
Os merengues não pararam por aí: Benzema e Higuaín iniciaram uma jogada perto da área e o argentino serviu Kaká – na pequena área. O brasileiro colocou para dentro e marcou o terceiro dos visitantes diante de um Valencia que se perdeu no jogo.
Apático, o time da casa só assistiu o quarto gol, aos 41min: Kaká invadiu a área e devolveu o presente para Higuaín, que também só precisou empurrar para dentro.
No segundo tempo, os madridistas recuaram a marcação e jogaram com tranqüilidade. Mas este estilo de jogo durou apenas 7min. Aos 52min, na primeira subida ao ataque do Real Madrid, Kaká serviu mais uma vez Higuaín dentro da área e o argentino marcou da mesma forma que o gol anterior. Hat-trick para o atacante.
Com a “manita” no placar, torcedores do Valencia começaram a deixar o estádio.
Soldado tentou marcar o gol de honra. Casillas garantiu a defesa aos 57min, mas nada pôde fazer aos 59min, quando o atacante do Valencia desviou a bola dentro da área.
Por certo momento, o time da casa pareceu que iria reagir, mas logo aos 60min, Kaká fez uma boa jogada individual dentro da área, tirou do zagueiro e bateu colocado, marcando o sexto gol do Real Madrid na partida.
‘Mou’, então, colocou Xabi Alonso no lugar de Canales. Em seguida, Cristiano Ronaldo no lugar de Higuaín.
Aos 74min, o treinador português finalmente se lembrou de Pedro León e deu uma chance ao espanhol. O jogador entrou no lugar de Garay.
O Real Madrid continuou buscando o gol, mesmo com a grande vantagem no marcador. Até mesmo Nacho – que fez boa partida no setor defensivo – subiu ao ataque e arriscou de fora da área.
Aos 80min, Jonas marcou o segundo do time da casa ao chutar colocado no gol de Casillas. A torcida, no entanto, pouco comemorou.
Aos 84min, com um gol de Albi, a torcida voltou a sorrir, mas não deu tempo para mais nada. A goleada já estava sentenciada: 3-6.
O treinador português José Mourinho já está na história do Real Madrid. Levou a equipe merengue ao título da Copa del Rey – torneio ao qual os blancos não venciam há 18 anos – justamente contra o maior rival, o Barcelona (0-1).
Se já não bastasse isso, o técnico madridista se consagrou como o “Rei de Copas”, tornando-se o primeiro treinador na história a conquistar as Copas de Portugal, da Inglaterra, da Itália e da Espanha, completando um “poker” no futebol mundial.
O primeiro destes títulos foi conquistado na temporada 2002/2003, com o Porto de Portugal. Depois, não parou: na temporada 2006/2007 com o Chelsea da Inglaterra; na temporada 2009/2010, com a Inter da Itália; e por fim, na temporada 2010/2011, com o Real Madrid da Espanha.
Mourinho só perdeu uma final de Copa: em 2004, contra o Benfica. Ou seja, conquistou 80% das finais de Copa que disputou. Números de um grande treinador.
Para se ter uma idéia da grandiosidade deste feito, nenhum treinador na história conseguiu chegar aonde o português chegou (4 Copas em 4 países diferentes).
Van Gaal conquistou em três: Holanda, Espanha e Alemanha; Bobby Robson, também em três: Inglaterra, Portugal e Espanha. Helenio Herrera (com três) e Alex Ferguson (com dois) também não alcançam a marca de José Mourinho.
Em se tratando de Real Madrid, também não há um treinador que atingiu este feito; confira os treinadores madridistas que ganharam Copas com mais de um país:
José Mourinho: Portugal, Inglaterra, Itália e Espanha.
Vujadin Boskov: Holanda, Itália e Espanha.
Benjamin Toshack: País de Gales, Espanha e Turquía.
O togolês Emmanuel Adebayor chegou para ser o ‘9’ do Real Madrid após a lesão de Higuaín (leia a matéria completa aqui). E o tempo fez bem ao atacante. Marcou dois gols diante do Tottenham no Bernabéu, classificou o Real Madrid às semifinais da Champions e recebeu o carinhoso apelido de “Manolito” pela torcida madridista.
Há um dado curioso em relação a este jogador. Jogou em grandes clubes (Mônaco, Arsenal, City), chegou a duas finais de Champions e fez parte de elencos que lutam por títulos todas as temporadas. Porém, nunca havia conquistado um título.
A Copa del Rey foi o seu primeiro caneco. Um prêmio para uma pessoa de sorte, que foi chamado de “problemático” por várias pessoas e teve um momento difícil na vida, quando sofreu um atentado terrorista junto de sua seleção, na África (saiba mais sobre isso na matéria acima).
É sim uma pessoa de sorte. Após tudo isso, chegou ao Real Madrid, conquistou o seu espaço com humildade e paciência. E o mais importante: sempre sorrindo.
Foi à Cibeles com seus companheiros celebrar o título. Sua primeira celebração.
Ainda, há a chance de chegar à sua terceira final da Champions. Sua participação no torneio europeu já está marcada, graças a sua grande partida nas quartas de final.
Adebayor chegou por empréstimo de seis meses, mas a cada dia que passa, mostra que quer fazer parte deste grupo na próxima temporada. Quer ser contratado. E se depender dos madridistas, certamente será contratado em definitivo no meio do ano.
Em partida válida pela grande final da Copa del Rey, Real Madrid e Barcelona se enfrentaram no estádio Mestalla para decidir o título da competição.
A cidade de Valencia foi tomada por torcedores de ambas as equipes. O clima da final foi sentido por todos os lados, principalmente nas linhas de trem, meio de transporte escolhido por boa parte das torcidas. Além, claro, da chegada até o estádio.
Dentro do palco da final, o que se viu foi um Mestalla divido em dois: Madridistas e culés na expectativa de conquistar a Copa do Rei da Espanha justamente contra o maior rival. E o maior clássico do futebol mundial foi acompanhado por mais de 100 milhões de pessoas ao redor do mundo (140 países no total).
O Real Madrid chegou renovado devido ao empate com um homem a menos no jogo do fim de semana no Santiago Bernabéu pelo campeonato espanhol (1-1) e partiu em busca da taça que não erguia desde a temporada 1992/1993.
Mourinho escalou o time inicial assim: Casillas; Arbelola, Ramos, Carvalho, Marcelo; Pepe, Xabi Alonso, Khedira; Di María, Özil e Cristiano Ronaldo.
O Barcelona chegou para tentar se consolidar na temporada, após ter praticamente garantido o título da liga espanhola com seis rodadas de antecedência.
Guardiola escalou o time inicial assim: Pinto; Alves, Mascherano, Piqué, Adriano; Busquets, Xavi, Iniesta; Pedro, Messi e Villa.
Os 22 jogadores ouviram o Hino Nacional da Espanha mais alto da temporada – decisão tomada pelos organizadores para evitar vaias dos torcedores do Barcelona. Mas isso não impediu que os catalães desrespeitassem o Hino.
Primeiro tempo.
Voltando a apostar em Pepe como central – tática acertada no jogo anterior – Mourinho mudou apenas uma peça em relação ao jogo da Liga: Özil no lugar de Benzema.
Truncado no meio de campo, os primeiros segundos de jogo foram tensos, com ambas as equipes lutando pela posse da bola. No primeiro lance ofensivo, Alves derrubou Cristiano Ronaldo na ponta esquerda e esquentou a decisão. Os madridistas pediram amarelo, mas o brasileiro não viu cartão.
O Real Madrid conseguiu marcar a saída de bola dos adversários e dificultou as jogadas de ataque do rival. Ao contrário do jogo anterior, os madridistas tiveram uma boa posse de bola e várias oportunidades de gol. A primeira chance de ouro veio aos 11min, com um passe de Özil para Cristiano dentro da área, onde o português quase marcou.
Melhor na partida, o time blanco desarmou a maioria das jogadas de ataque contrárias, o que irritou o rival, preso no campo defensivo e no meio de campo.
A partir dos 18min, a situação do Barcelona melhorou e o time culé subiu mais vezes ao ataque, mas sem perigo para Casillas.
Mourinho insistia para que o time madridista mantivesse a calma e explorasse o jogo de forma inteligente. Todavia, a partir dos 20min, o que se via era uma partida totalmente equilibrada e sem mais vantagem para uma única equipe.
Pepe recebeu amarelo aos 25min e foi obrigado a segurar a forte marcação que estava exercendo junto de Khedira sobre Messi e Iniesta (entre outros).
Aos 28min, após um pisão de Arbeloa em Villa, o jogo ficou nervoso e a decisão começou a virar uma “guerra”, mas de forma igualada.
Aos 35min, Piqué perdeu bola no meio de campo e Cristiano Ronaldo aproveitou, correndo com toda velocidade até o gol de Pinto e chutou forte, cruzado, mas o goleiro fez boa defesa e salvou o seu time.
O Barcelona teve duas boas chances antes do fim da primeira etapa, mas a melhor chance do primeiro tempo foi do Real Madrid, aos 44min: Cristiano e Özil tabelaram com maestria perto da linha lateral e o alemão cruzou na área. Pepe subiu de cabeça e acertou a trave. Por muito pouco a bola não entrou.
Pedro também recebeu cartão amarelo.
Segundo tempo.
De volta ao campo, a temática se manteve a mesma, mas o Barcelona encontrou brechas na defesa madridista e assustou os blancos por várias ocasiões.
Os madridistas tiveram dificuldade em acionar Di María e Cristiano, o que deixou o time merengue com poucas ocasiões na segunda etapa. Nos poucos lançamentos em profundidade com perigo, o impedimento parava os jogadores blancos.
Antes dos 60min, o Barcelona já havia atacado mais do que todo o primeiro tempo. Isso obrigou o Real Madrid a fazer mais faltas. Xabi recebeu amarelo após entrada por trás de Messi e preocupou os madridistas.
Aos 63min, Messi também levou amarelo por não deixar Xabi cobrar uma falta com rapidez.
Aos 68min, enquanto Mourinho preparava uma substituição, Pedro marcou um gol e saiu comemorando. Para sorte dos madridistas, o jogador estava impedido e o gol foi devidamente anulado. Em seguida, Adebayor entrou no lugar de Özil.
Em sua primeira participação, o togolês recebeu amarelo por um empurrão em Mascherano.
O Barcelona teve duas grandes chances aos 74min. Em ambas as jogadas, Casillas fez grande defesa e salvou os madridistas.
Faltando 10min para o fim, o Barcelona tinha o controle da partida, mas o Real Madrid não deixou de acreditar e seguiu buscando o seu momento de contra-atacar. A dificuldade era que por muitos minutos, os onze madridistas ficavam atrás da linha do meio de campo.
Em suas poucas subidas ao ataque, Di María – que ajudava na marcação – recebeu amarelo após colocar a mão na bola.
Adebayor levou perigo faltando alguns minutos para o fim. O atacante carregou a bola até a intermediária e serviu Cristiano na entrada da área. Porém, o togolês demorou um pouco para tocar e o português estava impedido.
Aos 89min, Di María subiu bem, arriscou de direita de fora da área e obrigou Pinto a espalmar uma bola no ângulo. Foi o melhor lance dos madridistas no segundo tempo.
Prorrogação (1° t).
O Barcelona teve o domínio do campo e jogou boa parte desta etapa ao redor da área blanca. No entanto, a maioria dos lances terminava na linha de fundo ou em impedimento.
Cristiano Ronaldo foi a esperança do Real Madrid. Aos 98min, o português chutou cruzado após ganhar lance em velocidade e a bola passou rente à trave.
E foi do brilho do craque de Portugal que o Real Madrid fez história: aos 102min, Marcelo e Di María tabelaram e o argentino cruzou na área. Cristiano Ronaldo subiu mais do que todos e marcou um golaço de cabeça. O gol do título.
Prorrogação (2° t).
Com Granero no lugar de Khedira, os madridistas tentaram administrar a vantagem, enquanto seguravam os ataques do Barcelona.
Os catalães tinham a posse de bola, mas não passavam da defesa merengue, que no fim da partida se mostrou mais forte do que nunca.
Antes do fim, Garay entrou no lugar de Carvalho, Di María foi expulso (dois amarelos) e Adebayor e Cristiano quase marcaram o segundo gol.
No fim, se ouviu o grito de campeão de um time guerreiro e inteligente.
O Real Madrid vence o segundo dos quatro duelos e se sagra campeão da Copa do Rei da Espanha após 18 anos sem vencer o torneio. Um momento marcante e emocionante para jogadores e torcedores que nunca deixaram de acreditar na vitória.
Após utilizar a Mercurial Vapor Superfly III – roxa e com detalhes em azul claro – Cristiano Ronaldo passou a utilizar este modelo abaixo no dia 16/04, no empate de 1 a 1 contra o Barcelona, pela 32° rodada da La Liga.
Na estréia, marcou de pênalti; confira o gol aqui.
Na segunda vez, marcou o gol do título contra o Barcelona.
O time das bases do Real Madrid chegou ao estádio do Vecindario sabendo que encontraria dificuldades, pois apenas duas equipes visitantes haviam vencido o adversário naquele campo.
Sarabia e Juan Carlos se destacaram no primeiro tempo e comandaram um Castilla decidido a lutar pela vitória. Com boa posse de bola, os jovens craques criaram boas ocasiões e só foram parados devido às faltas do adversário.
Denis foi o responsável pelas finalizações mais perigosas na primeira etapa. Em duas ocasiões, obrigou o goleiro Hidalgo a fazer boas defesas.
Abrir o placar parecia apenas uma questão de tempo. Após as contínuas faltas – que atrapalharam a fluidez do jogo – Morata marcou um gol aos 42min, mas a arbitragem anulou, dando impedimento (corretamente).
A equipe da casa também teve seus bons momentos e obrigou Mejías a trabalhar. Casado sofreu com alguns lances de ataque e precisou se superar nos minutos seguintes.
Na segunda etapa, o jogo teve ainda mais paralisações, o que atrapalhou a criação do Castilla. As chances de gol foram mínimas. Morata conseguiu se destacar no segundo tempo em meio as adversidades e marcou outro gol, mas a arbitragem mais uma vez anulou. Desta vez, porém, de forma equivocada. O gol foi legal.
Com o resultado injusto (0-0), o Castilla perdeu o segundo lugar na tabela e caiu para terceiro (o Guadalajara venceu e subiu de posição).
Entretanto, faltando quatro rodadas para o fim, os madridistas estão praticamente garantidos na fase de playoffs (os quatro primeiros avançam).
O Real Madrid Castilla está há 15 jogos sem perder.
Em partida válida pela 32° rodada da La Liga, o Real Madrid recebeu o grande rival FC Barcelona no estádio Santiago Bernabéu para o primeiro dos quatro confrontos das duas equipes nos próximos 18 dias.
Com Pepe avançado e Albiol na defesa, Mourinho sacrificou Özil, mas voltou a contar com Benzema, escalando o time inicial assim: Casillas; Ramos, Albiol, Carvalho, Marcelo; Pepe, Xabi, Khedira; Di María, Cristiano Ronaldo e Benzema.
Com um Bernabéu lotado, cheio de bandeiras brancas e com um lindo mosaico do escudo do Real Madrid cobrindo todo um setor, os dois times foram recebidos com festa. Dentro de campo, no entanto, a festa deu lugar para ares mais sérios.
Com cerca de 80% de posse de bola em determinados momentos, o Barcelona dominou o meio de campo, mas não conseguiu avançar pela defesa madridista, bem posicionada taticamente.
A tática do Real Madrid era clara: pressionar em cima, recuperar a bola e tentar chegar ao setor ofensivo. Mas isso obrigava o time a jogar por vários minutos sem a bola.
Aos 21min, Benzema chutou de longe e Valdes defendeu para escanteio. Era aonde o Real Madrid mais chegava com perigo: em lances de bola parada.
Khedira se destacou na formação de Mourinho e conseguiu anular Iniesta. Além do alemão, Pepe foi uma surpresa no meio de campo, construindo jogadas em velocidade e sendo uma das principais peças do primeiro tempo.
Aos 34min, Marcelo deu um grande passe para Cristiano dentro da área. O português só não concluiu porque Adriano chegou na última hora e salvou os visitantes.
A partida perdeu ritmo nos minutos seguintes com várias interrupções do árbitro – algumas desnecessárias – e com menos futebol. Mesmo assim, as duas equipes chegaram com perigo antes do intervalo: Messi invadiu a área e chutou forte, obrigando Casillas a fazer bela defesa; Cristiano teve uma chance de ouro de cabeça, mas Adriano salvou na linha.
O Barcelona pediu pênalti em um lance entre Villa e Casillas dentro da área aos 27min. Foi um lance polêmico. O juiz nada deu, mas ficou a dúvida no ar.
No segundo tempo, o Real Madrid continuou pressionando em cima, com a maior posse de bola para o Barcelona.
Aos 49min, Cristiano Ronaldo foi derrubado perto da entrada da área. O português cobrou com categoria e acertou a trave, mas a bola saiu – para sorte de Valdes.
Aos 51min, a arbitragem deu as caras e mudou o parâmetro da partida: Albiol derrubou Villa dentro da área e foi expulso. Messi cobrou o pênalti e abriu o placar.
Com um a menos, Pepe teve de voltar à sua antiga posição e o Real Madrid ficou taticamente mais fraco. Mesmo assim, tentou jogar da mesma forma.
Aos 56min, Mourinho colocou Özil no lugar de Benzema.
Apesar da tentativa de manter a tática do primeiro tempo, o Real Madrid não conseguiu superar o jogo do Barcelona e foi obrigado a mudar o esquema. Aos 65min, ‘Mou’ fez duas alterações: Arbeloa e Adebayor nos lugares de Di María e Xabi Alonso.
Os visitantes continuaram com a posse de bola, mas com mais espaço para avançar em relação ao primeiro tempo; os madridistas só puderam cercar e esperar.
Aos 80min, Marcelo descolou um pênalti dentro da área após carrinho de Alves e deu vida ao Real Madrid. Cristiano Ronaldo cobrou e empatou a partida (além de ter marcado pela primeira vez na carreira contra a equipe do Barcelona).
Faltando poucos minutos para o fim, o jogo ganhou nova cara e pegou fogo. No fim, o Real Madrid se saiu bem, conseguindo um empate com um homem a menos.
A temporada 2010/2011 trouxe uma grande surpresa para as duas melhores equipes da Espanha: 4 confrontos entre os clubes em uma diferença de apenas 18 dias.
Raúl González Blanco segue em um ritmo extraordinário. Após marcar o gol da vitória na partida de ida no San Siro (2-5), o eterno madridista abriu o placar da partida em Gelsenkirchen e deu uma assistência, classificando o Schalke à semifinal. Além disso, marcou o seu gol de n° 71 na Champions.
O seu gol saiu no último minuto do primeiro tempo, mesmo com a Inter precisando vencer por goleada para tentar avançar na competição; Jurado serviu Raúl na entrada da área, o espanhol recebeu, driblou Julio César e bateu de direita, marcando um bonito gol para festa da torcida da casa.
Na segunda etapa, a Inter reagiu (mas por pouco tempo) e empatou após uma cobrança de escanteio de Sneijder; Motta marcou o gol de honra.
O empate não assustou o Schalke – um time que fez e continua fazendo história nesta temporada com Raúl no comando.
A Inter, diante disso, jogou como um time pequeno. E, para completar, foi obrigada a ver outra obra de Raúl surgindo: o ‘7’ lançou Howedes com um passe genial, o jogador invadiu a área e chutou forte, sem chance para o goleiro.
Gol e assistência de Raúl:
No fim do jogo, os jogadores do Schalke comemoraram ao lado da torcida, passando vários minutos dentro de campo aproveitando este momento histórico.
Nas semifinais, enfrentarão o Manchester, enquanto o Real Madrid terá o Barcelona pela frente. O Schalke não tem nada a perder. Por isso, pode chegar à final.
Ídolo eterno.
Os poucos torcedores madridistas presentes no jogo contra o Tottenham gritaram o nome de Raúl González Blanco quando souberam que o eterno madridista havia marcado contra a Inter nesta decisão das quartas de final.
Em partida válida pelas quartas de final da UEFA Champions League (jogo de volta), o Real Madrid visitou o Tottenham no estádio White Hart Lane com uma significativa vantagem após vencer a equipe adversária no Bernabéu por 4 a 0.
Mourinho escalou o time inicial assim: Casillas; Ramos, Albiol, Carvalho, Arbeloa; Khedira, Xabi Alonso; Marcelo, Özil, Cristiano Ronaldo e Adebayor.
Mesmo podendo perder por até três gols para avançar às semifinais (onde se encontra o Barcelona), ‘Mou’ não poupou a maioria dos titulares, mas inovou ao colocar Marcelo mais avançado pelo meio, deixando Ramos e Arbeloa nas laterais.
Logo nos primeiros minutos, Cristiano Ronaldo e Adebayor fizeram uma linda tabela com passes de letra pela ponta direita; a partida era especial para os dois – enquanto Cristiano retornava a um campo da Inglaterra quase dois anos depois, o togolês Emmanuel tinha nada menos do que 10 gols na conta diante do Tottenham.
Tocando bem a bola, os madridistas exploraram mais o lado direito do campo, com Ramos, Özil e Adebayor, mas tiveram que segurar alguns ataques perigosos do adversário. O time da casa chegou a pedir pênalti em duas ocasiões, mas o árbitro nada deu.
Aos 26min, Vaart encontrou uma brecha na defesa merengue, serviu Lennon em profundidade dentro da área e o mesmo tocou para trás, deixando Pavlyuchenko de frente para o gol na meia lua, mas o jogador chutou de primeira e isolou a bola.
O Tottenham chegou com perigo em várias ocasiões no primeiro tempo. Em uma delas, marcou um gol em impedimento – devidamente anulado.
No segundo tempo, Cristiano Ronaldo surgiu nos primeiro 5min, chutou de muito longe e o goleiro Gomes aceitou, levando um frango e acabando com qualquer chance de uma possível virada por parte do time da casa.
Aos 56min, Mourinho colocou Granero no lugar de Ramos (pendurado); aos 64min, Kaká entrou no lugar de Cristiano Ronaldo (também pendurado).
No primeiro toque na bola, Kaká arriscou de fora da área e por pouco Gomes não aceitou novamente. A bola desviou para escanteio, para sorte do goleiro.
Aos 74min, Benzema veio a campo no lugar de Xabi Alonso. Três alterações bem feitas por parte de José Mourinho, que mantém a equipe ofensiva ao mesmo tempo em que pensa já nos próximos jogos do Real Madrid no mês.
Gol de Cristiano Ronaldo:
O Real Madrid chega às semifinais da Champions e tem pela frente o Barcelona, tanto no torneio europeu, como na Liga espanhola e na final da Copa.
Suspenso.
Ricardo Carvalho não poderá enfrentar o Barcelona no jogo de ida das semifinais da Champions, pois estava pendurado e recebeu cartão amarelo.
500 vezes José Mourinho.
O treinador completou hoje 500 partidas como treinador profissional. Os números são incríveis: em pouco menos de 11 anos, o técnico madridista conta com 335 vitórias (cerca de 70%), 104 empates (cerca de 20%) e 61 derrotas (cerca de 10%).
Ídolo eterno.
Os poucos torcedores madridistas presentes no jogo contra o Tottenham gritaram o nome de Raúl González Blanco quando souberam que o eterno madridista havia marcado contra a Inter na outra decisão das quartas de final.
O time das bases do Real Madrid teve um difícil confronto neste domingo contra o líder do Grupo I da Segunda Divisão B da Espanha, o Lugo.
A partida foi válida pela 33° rodada e disputada no estádio Alfredo Di Stéfano. No entanto, mesmo jogando em casa, os jovens madridistas tiveram muito trabalho diante de uma das melhores equipes das divisões inferiores da atualidade na Espanha.
Os visitantes começaram melhor e aproveitaram as oportunidades. Em uma delas, em cobrança de escanteio, Azkorra subiu bem e abriu o marcador de cabeça aos 20min.
O Castilla tentou se recuperar, mas se deparou com uma forte marcação do adversário e deixou o primeiro tempo atrás do placar. Por outro lado, teve uma vantagem aos 42min: o Lugo ficou com um a menos após Pablo Ruiz receber o segundo amarelo.
Na segunda etapa, mesmo com um jogador expulso, os visitantes continuaram seguros no setor defensivo. Sarabia, então, começou a se destacar e criou algumas boas oportunidades para o time merengue, a maioria com participação de Morata.
Com dificuldades em acertar o alvo, os blancos desperdiçaram chances claras de gol, enquanto o Lugo buscava aumentar o marcador.
O goleiro madridista Mejías salvou o Castilla por duas ocasiões, mas nada pôde fazer aos 68min, quando Arroyo aproveitou uma jogada na entrada da área e marcou o segundo, deixando os líderes do Grupo I com dois gols de vantagem.
Perdendo por 2 a 0, os jovens craques do Real Madrid começaram a mostrar valentia e partiram para cima. Joselu apareceu aos 74min, cortou os defensores na área e chutou cruzado, diminuindo o marcador.
Apenas dois minutos depois do gol de Joselu – que chega a 11 na temporada - Fran Rico aproveitou jogada na área após uma cobrança de escanteio do Castilla e empatou o jogo de forma heróica.
Pouco antes do fim, o Castilla quase virou o jogo com uma finalização de Morata, mas o atacante chutou na trave na última chance dos madridistas.
(2x2) Gols da partida:
Faltando cinco rodadas, o Real Madrid Castilla está em segundo lugar (atrás apenas do Lugo, com 8 pontos na frente) e está cada vez mais perto dos playoffs (os quatro primeiros avançam); os de Toril seguem invictos há 14 rodadas.
Escalação: Mejías; Carvajal, Nacho, Juanan, García-Noblejas (Joselu, 62min); F. Rico, Álex (Merchán, 75min); Juanfran, Sarabia, J. Carlos (Denis, 75min) e Morata.
Em partida válida pela 31° rodada da La Liga, o Real Madrid visitou o Athletic Bilbao no estádio San Mamés em um dia marcado pelo retorno de Higuaín ao time titular. Por outro lado, Cristiano, Marcelo, Özil, Xabi e Adebayor começaram no banco.
Mourinho escalou o time inicial assim: Casillas; Sergio Ramos, Garay, Albiol, Arbeloa; Lass, Pepe, Granero; Di María, Kaká e Higuaín.
Com um time bem diferente do tradicional, o treinador blanco escalou três zagueiros (destaque para o retorno de Garay) e ainda colocou Pepe para jogar mais avançado.
Os primeiros minutos foram difíceis. A equipe da casa pressionou a saída de bola e os madridistas só chegaram à área rival uma vez nos primeiros 10min, com um chute de fora da área para fora de Di María pela ponta direita.
O próprio Di María foi o responsável pela virada do jogo: o argentino driblou o goleiro dentro da área e o mesmo o derrubou. Pênalti claro. Sem Cristiano, Kaká cobrou e abriu o placar aos 13min.
Após o gol, o Real Madrid conseguiu avançar a marcação e procurou ter o controle da partida, mas o Bilbao continuou pressionando e esteve perto do gol por várias vezes.
Higuaín teve uma ótima chance aos 25min, após receber passe em profundidade e ficar de frente para o goleiro, mas o argentino tardou a finalizar e o guarda-metas defendeu.
A partir dos 30min, o jogo ficou nervoso e a torcida começou a pressionar o árbitro. Os madridistas, sem cair na pressão, tocaram bem a bola e trataram de explorar jogadas bem trabalhadas no meio de campo, passando por Lass, Granero, Kaká e Di María, mas com dificuldade para chegar até os pés de Higuaín, bem marcado.
Di María foi o melhor jogador do primeiro tempo. O argentino recuperou várias jogadas e dificultou a vida dos defensores com sua velocidade.
A última boa chance da primeira etapa veio de uma tabela entre o camisa ‘22’ e Kaká, onde o brasileiro chutou colocado e Iraizoz defendeu.
No segundo tempo, o Bilbao saiu em busca do empate e teve algumas oportunidades. Em uma delas, Casillas defendeu bem e salvou o Real Madrid. Mas assim como no primeiro tempo, Di María foi o responsável por mudar o parâmetro do jogo: após o aperto inicial, o argentino sofreu pênalti, novamente convertido por Kaká (aos 53min).
Aos 61min, Cristiano Ronaldo veio a campo no lugar de “pipita”; aos 66min, foi a vez de Xabi Alonso entrar no jogo (no lugar de Di María).
Aos 70min, Cristiano Ronaldo recebeu na entrada da área em velocidade, driblou o zagueiro e chutou cruzado, marcando um belo gol e sacramentando a vitória do Real Madrid (se tivesse iniciado a partida, poderia ter tido a chance de marcar mais um hat-trick na carreira devido às penalidades máximas).
Aos 76min, ‘Mou’ utilizou a última substituição e colocou Carvalho no lugar de Garay.
O time da casa teve muitas oportunidades, mas por sorte dos madridistas, erraram praticamente todas (as que acertaram, Casillas defendeu).
O Real Madrid tenta se reerguer no campeonato espanhol e ainda acredita em uma possível virada na tabela. Para isso, precisa vencer o Barcelona na próxima rodada.
Real Madrid e Raúl González Blanco entraram em campo nesta terça-feira para a primeira partida de ida das quartas de final da Champions. O time madridista enfrentou o Tottenham (4-0), enquanto o time de Raúl enfrentou a Inter de Milão.
Os prognósticos diziam que o time italiano “não teria problemas” para vencer o Schalke 04. Ledo engano. Os guerreiros de Gelserkitchen, liderados por Raúl, formam a equipe surpresa da temporada. Não foi à toa que chegaram às quartas.
Os italianos, jogando em San Siro, abriram o placar da partida aos 25 segundos de jogo, com um gol do meio de campo de Stankovic. O Schalke nem teve tempo de respirar. A Inter, inclusive, teve a chance de ampliar o marcador em duas ocasiões.
Então, o Schalke, de forma valente, começou a jogar de igual para igual com os italianos. A defesa italiana começou a dar mostras de insegurança e a equipe alemã não perdoou: aos 17min, Matip empatou.
Aos 35min, o “banheira” Diego Milito colocou a Inter na frente do placar mais uma vez. Mas Edu, um dos destaques da partida, empatou quatro minutos depois.
No fim da primeira etapa, o Schalke jogou melhor que o adversário e esteve perto de marcar outros gols. No entanto, essa missão estava reservada ao Rei.
No segundo tempo, a Inter voltou melhor. Foi então que a estrela de Raúl brilhou, aos 52min: o eterno madridista recebeu na entrada da área, se livrou dos zagueiros e tocou na saída de Julio César, marcando o seu gol de número 70 na Champions, ao mesmo tempo em que dava o gol da vitória ao Schalke 04.
Após a aparição de Raúl – jogador que mais correu na partida, com mais de 11km – a Inter sucumbiu. A defesa italiana voltou a se atrapalhar e, aos 56min, Ranocchia marcou contra a própria meta.
Para finalizar, Edu marcou aos 75min e colocou um ponto final na partida (2-5).
Com o resultado, o Schalke pode perder por até três gols de diferença na Alemanha que mesmo assim estará classificado às semifinais; confira o gol de Raúl:
Como madridista e raulista, me sinto orgulhoso por ver o maior ídolo da minha vida trilhando o mesmo caminho do Real Madrid na Champions, torneio onde é o Rei. Sua história não acabou. Nunca acabará; com Raúl, nada é impossível.
Em partida válida pelas quartas de final da UEFA Champions League (jogo de ida), o Real Madrid recebeu o Tottenham no Santiago Bernabéu em um dia especial para Emmanuel Adebayor, nome do jogo e autor de dois gols na vitória blanca.
Vindo de derrota no campeonato espanhol (0-1), o clube merengue apostou todas as fichas contra o time inglês na Champions, visando decidir na Inglaterra com alguma tranqüilidade. Para isso, José Mourinho arriscou escalando os lesionados Cristiano Ronaldo e Marcelo - desfalques importantes no jogo contra o Sporting de Gijón.
Mourinho escalou o time inicial assim: Casillas; Sergio Ramos, Pepe, Carvalho, Marcelo; Xabi, Khedira; Özil, Di María, Cristiano Ronaldo e Adebayor.
Com muita disposição, o Real Madrid partiu para cima desde o primeiro minuto e encontrou o caminho do gol logo nos 4min, com um ótimo remate de cabeça de Adebayor. Após o gol, o Tottenham tentou entrar no jogo e chegou à área madridista através de um lançamento de Vaart, sem perigo para Casillas.
Adebayor e Marcelo se destacaram no primeiro tempo e contribuíram para o bom manejo de jogo do clube blanco. O brasileiro, inclusive, quase aumentou o marcador aos 9min, de fora da área (a bola passou perto da trave).
Para aumentar a vantagem dos madridistas, Peter Crouch cometeu duas faltas desnecessárias e foi expulso por receber dois cartões amarelos, deixando a equipe visitante com um a menos para segurar um Real Madrid melhor a cada minuto.
Com o apoio da torcida, time merengue passou os minutos seguintes explorando jogadas em velocidade com Di María pela direita e com Marcelo pela esquerda. Ambos buscavam a linha de fundo para jogar a bola no meio ou na entrada da área.
Perto dos 30min, Bale ganhou de Ramos na entrada da área e chutou com perigo no gol de Casillas, mas a bola foi para fora. Foi a última boa chance dos visitantes na primeira etapa.
No segundo tempo, os madridistas continuaram atacando em busca do gol. Cristiano arriscou algumas vezes de fora da área – quase sempre com perigo.
Mas o dia era mesmo de Adebayor: Marcelo cruzou na área aos 57min e o togolês marcou o seu segundo de cabeça, para festa do Bernabéu.
Aos 60min, ‘Mou’ colocou Lass no lugar de Khedira para garantir o resultado. Mas ao invés disso, o Real Madrid ampliou o marcador (aos 71min): Di María driblou o zagueiro adversário em diagonal pela direita da grande área e chutou com extrema categoria, sem chances para o goleiro. Um golaço do ‘anjo de Mourinho’.
Após o gol, ‘Mou’ colocou Higuaín no lugar de Adebayor. O togolês foi aplaudido de pé pela torcida; aos 76min, Kaká veio a campo no lugar de Di María, também aplaudido.
Aos 87min, Kaká levantou para Cristiano Ronaldo dentro da área e o português pegou de primeira, marcando um bonito gol para encerrar o jogo com chave de ouro.
Após superar o fantasma das oitavas e chegar às quartas de final da Champions, o Real Madrid se viu na expectativa de lutar pelos três títulos da temporada. Porém, abril não começou bem para os madridistas, visto que no primeiro jogo do mês, o clube blanco perdeu para o Sporting de Gijón em pleno Santiago Bernabéu.
Com o provável adeus ao título do campeonato espanhol, as atenções se voltaram à Liga dos Campeões e a seu próximo adversário na máxima competição européia: o Tottenham Hotspur, time do ex-madridista Van der Vaart.
Além, claro, da expectativa de vencer o Barcelona pelo menos uma vez na temporada. Mais precisamente no dia 20 de abril, no Clássico ‘del Rey’.
Real Madrid e Barcelona também irão se enfrentar na liga espanhola, mas perante a diferença de oito pontos na tabela, o clássico do returno no Bernabéu perdeu importância na questão da briga pelo título e passou a ser apenas uma “revanche” em relação à goleada de 5 a 0 no primeiro turno no Camp Nou.
E se o Barcelona é o líder do campeonato espanhol e possível adversário do Real Madrid nas semifinais da Champions (caso ambos passem das quartas), o Tottenham é uma das maiores surpresas do torneio europeu. Os ‘Spurs’ (como também são conhecidos) deixaram a Internazionale em segundo lugar na fase de grupos, se classificando às oitavas em primeiro lugar do Grupo A.
Além disso, terminaram a primeira fase como os maiores goleadores da competição (ao lado do Arsenal), com 18 gols marcados.
Nas oitavas, tiveram a proeza de vencer o AC Milan em pleno San Siro (0-1) e puderam decidir a classificação em casa, apenas segurando o resultado. Uma missão difícil, já que o time italiano causou grandes transtornos à defesa inglesa.
Retrospecto.
Real Madrid e Tottenham já se enfrentaram na Europa em outrora. Na ocasião (temporada 1984/1985), o clube merengue superou os ingleses nas quartas de final da competição com uma vitória na Inglaterra (0-1) e um empate sem gols no Bernabéu.
A melhor campanha do Tottenham.
Esta é a segunda vez que o Tottenham participa da Champions. Na primeira vez – no início dos anos 60 – fizeram uma ótima campanha e chegaram até as semifinais do torneio, perdendo para o Benfica de Eusébio, ao qual seria o campeão daquele ano.
Os craques rivais.
O Real Madrid sabe que para enfrentar o Barcelona, não pode deixar que Xavi e Iniesta criem, pois os jogadores de frente, como Pedro e Villa – além de Messi, claro – decidem. Com o Tottenham, os madridistas precisam ficar de olho no conhecido Van der Vaart e em Gareth Bale, jogador que iniciou a temporada como lateral e passou a jogar mais avançado.
Em busca da liderança do Grupo I da Segunda Divisão B da Espanha, o Real Madrid Castilla enfrentou o Guadalajara no estádio Pedro Escartín, em partida válida pela 32° rodada da competição.
Os craques Morata e Sarabia deram trabalho aos adversários no primeiro tempo, com um bom manejo de jogo de Alex Fernández. O Guadalajara, por sua vez, atacou por mais de 10min sem parar e teve ótimas chances. Porém, a primeira etapa terminou sem gols.
No segundo tempo as coisas mudaram: Juan Carlos abriu o placar aos 62min, com um belo chute de direita da entrada da área. Um golaço. O time cada casa, no entanto, empatou aos 73min, com Aníbal, de cabeça.
O confronto esteve bem igualado durante boa parte do de jogo e ambas as equipes tiveram chances de aumentar o marcador. O clube blanco queria a vitória, mas, no fim, o resultado (1-1) foi bom, levando em conta que o adversário vinha de quatro vitórias consecutivas na competição e estava jogando em casa.
Há 13 jogos invictos, o time das bases do Real Madrid está cada vez mais próximo dos playoffs (os quatro primeiros se classificam e o Castilla está em segundo).
Golaço de Juan Carlos:
Escalação: Mejías; Carvajal, Nacho, Juanan, Casado; Martínez, Álex, Juanfran (Merchán, 70min), J. Carlos (Joselu, 84min); Sarabia (Denis, 75min) e Morata.
Em partida válida pela 30° rodada da La Liga, o Real Madrid recebeu o Sporting de Gijón no Santiago Bernabéu em um dia marcado pelas notáveis ausências de Cristiano Ronaldo, Marcelo, Benzema e Xabi Alonso (este último, por suspensão).
Por outro lado, a torcida teve uma ótima novidade: o retorno de Higuaín. O argentino entrou no segundo tempo e teve a sua primeira participação em 2011.
Mourinho escalou o time inicial assim: Casillas; Sergio Ramos, Albiol, Carvalho, Arbeloa; Lass, Granero, Khedira; Özil, Di María e Adebayor.
Com Lass tendo de fazer o papel de Xabi e Özil jogando pela direita, o Real Madrid não conseguiu impor um bom ritmo de jogo. Apenas Di María conseguiu criar algumas oportunidades em velocidade pela esquerda, mas faltou apoio da equipe.
Com Özil longe do meio, o Real Madrid perdeu força nas construções das jogadas. Nas poucas vezes que o craque alemão se aproximou ou caiu pela esquerda, os madridistas jogaram melhor. Mas no primeiro tempo o time ficou devendo.
No segundo tempo, Mourinho acertou o time, colocou Özil mais no meio e a equipe progrediu. Para melhorar, Higuaín entrou no jogo aos 57min. O argentino foi muito aplaudido pelo Bernabéu; Granero deu lugar ao atacante.
Em sua primeira jogada de ataque, “pipita” recebeu de Di María dentro da área e obrigou o goleiro da casa a espalmar para escanteio.
A partir dos 70min, no entanto, a preocupação começou a tomar conta dos jogadores, visto que os três pontos eram mais do que necessários. Diante disso, ‘Mou’ colocou Canales e Pepe nos lugares de Di María (lesionado) e Arbeloa.
O empate era um bom resultado para o Sporting, que buscou segurar o resultado e, inclusive, ganhar tempo. Entretanto, aos 79min, o time visitante surpreendeu: De las Cuevas chutou perto da entrada da área, a bola bateu na trave e entrou.
O jogo, então, ficou nervoso. Os madridistas tentaram responder no minuto seguinte com Khedira, mas o goleiro visitante defendeu em cima da linha.
Adebayor teve a última chance nos acréscimos após receber um belo lançamento de Canales, mas o togolês desperdiçou cara a cara com o goleiro.
O Real Madrid perde a invencibilidade em casa e deixa escapar dois pontos importantíssimos na briga pelo título do campeonato espanhol; José Mourinho perde a invencibilidade de 150 partidas sem perder em casa (contando todos os torneios nacionais – português, inglês, italiano e espanhol).
Preciado e Mourinho não se cumprimentaram nem antes e nem depois da partida.
Jogadores das bases.
Dois canteranos estiveram presentes no banco de reservas à disposição de Mourinho na partida de hoje: Juan Carlos e Juanfran; Álex Fernández havia sido convocado, mas foi descartado pelo treinador madridista, assim como o goleiro Adán.
Homenagem.
Ronaldo Nazário foi homenageado pelo Real Madrid antes do início da partida. O ex-jogador madridista recebeu aplausos da torcida e deu o pontapé inicial.
Sempre presente.
Há 19 anos, falecia Juanito, eterno ídolo do madridismo.
Raúl González Blanco voltou a balançar as redes nesta sexta-feira. O eterno madridista marcou o gol da vitória do Schalke 04 diante do St. Pauli no Millerntor-Stadion, em partida válida pela 28° rodada da Bundesliga.
Raúl abriu o placar de cabeça, aos 25min, após escanteio cobrado por Farfán; Draxler sacramentou no segundo tempo, novamente com cruzamento de Farfán.
O time da casa não ofereceu perigo ao time de Raúl, principalmente na segunda etapa, quando Kalla e Bartels foram expulsos, deixando a equipe em desvantagem.
Partida suspensa.
O árbitro Deniz Aytekin resolveu encerrar o jogo faltando dois minutos para o fim por conta de um copo de água atirado em um dos assistentes da partida.
Sempre goleador.
Raúl leva 16 gols na temporada, sendo 12 na Bundesliga, 3 na Champions e 1 na Copa da Alemanha. Além disso, conta com 8 assistências até o momento.